Mulher é condenada à prisão no Egito por masturbar macaco
Cairo, 28 dez (EFE).- Um tribunal do Egito condenou a três anos de prisão uma mulher que masturbou um macaco em uma loja de animais de estimação na cidade de Mansura e divulgou a gravação, que se tornou viral no país, informaram nesta sexta-feira veículos de imprensa locais.
A mulher, uma dona de casa de 25 anos, foi considerada culpada dos crimes de "incitação à libertinagem" e "provocação de comportamentos indecentes em público", segundo o jornal estatal "Al Ahram", que não identificou a condenada.
Outros veículos de imprensa locais identificaram a mulher como Nesma A., moradora da cidade de Aga, situada perto de Mansura, no delta do rio Nilo.
No vídeo, gravado em outubro, a mulher estimula com as mãos os órgãos genitais do macaco, que estava dentro de uma jaula, enquanto ri com outras pessoas.
O Ministério Público acusou a mulher de ser uma prostituta e de ter gravado a cena com o objetivo de se promover por meio da difusão do vídeo em que masturbava o macaco.
A acusada admitiu que masturbou o animal, mas disse que não teve a intenção de cometer nenhum ato libidinoso ou obsceno, que são considerados crimes em um país muçulmano conservador como o Egito.
Segundo o relato da condenada, ela estava passeando com amigos por Mansura, parou diante de uma loja de animais de estimação e começou a acariciar o macaco, que estava em uma jaula na porta do estabelecimento.
Depois, em tom de brincadeira, tocou os genitais do animal e se surpreendeu com a resposta do mesmo, o que levou um de seus amigos a gravar a cena e a publicá-la nas redes sociais sem o seu consentimento.
O general Mohammed Haji, chefe de segurança da província de Dakahlia, iniciou as investigações após receber informações de que o vídeo circulou entre jovens e estudantes de escolas e universidades, segundo o "Al Ahram". EFE
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