ONU adverte sobre risco de desnutrição de venezuelanos que deixaram o país
Genebra, 18 jan (EFE).- O Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas advertiu nesta sexta-feira sobre o alto risco de desnutrição dos três milhões de venezuelanos que deixaram o país em consequência da crise econômica e política e ofereceu ajuda ao Governo da Venezuela "se este solicitar".
"Estes migrantes sofrem um alto risco de insegurança alimentícia, com apenas 1,7% das mulheres tendo acesso a suplementos", destacou em entrevista coletiva em Genebra o porta-voz do PMA Herve Verhoosel.
A fonte oficial ressaltou que "teme-se que o êxodo em massa, um dos maiores na história da América Latina, continue em 2019", já que as previsões falam que no final deste ano 5,3 milhões de venezuelanos estarão vivendo fora do país.
A Colômbia, onde vivem 1,1 milhão de migrantes venezuelanos - aos quais se somam 400 mil colombianos que retornaram ao país desde a Venezuela - "é o país mais atingido por rste êxodo em massa", destacou Verhoosel.
O porta-voz confirmou que por enquanto a Venezuela não solicitou a ajuda do PMA e que não pode assistir o país se este não autorizar, por isso que os principais programas de ajuda se centram na Colômbia, onde o programa da ONU já ajudou 290 mil migrantes em zonas fronteiriças, e no Equador (107 mil).
A ajuda se dirige principalmente "a mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade, com falta de acesso aos serviços básicos e que não sabem onde vão poder obter sua seguinte comida".
O PMA lançou um pedido de US$ 34 milhões para financiar a ajuda na Colômbia em 2019, e uma verba similar, de US$ 34,3 milhões, para o caso equatoriano. EFE
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