ONU condena ataque na Nova Zelândia e pede solidariedade com muçulmanos
Nações Unidas, 15 mar (EFE).- A ONU condenou nesta sexta-feira o ataque terrorista contra duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia, e pediu solidariedade com a comunidade muçulmana.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse ter ficado comovido e indignado com o atentado. O ex-primeiro-ministro português também expressou condolências às vítimas e ao país.
"Guterres ressaltou a santidade das mesquitas e de todos os locais de culto. Convoca todo o mundo neste dia sagrado para os muçulmanos a mostrar sinais de solidariedade", afirmou o porta-voz do secretário-geral, Stéphane Dujarric, em entrevista coletiva.
Dujarric ainda afirmou que Guterres reiterou a "urgência" de a comunidade internacional trabalhar melhor juntos, em escala global, para dar uma resposta à islamofobia, eliminar a intolerância e o extremismo violento em todas as suas formas.
A presidente da Assembleia Geral da ONU, María Fernanda Espinosa, também ressaltou que é preciso fazer mais para combater a intolerância, os discursos de ódio e o extremismo.
"Esse vergonhoso ato de violência extrema contra um local de culto é um crime horrendo", disse Espinosa em comunicado.
O alto representante para a Aliança de Civilizações da ONU, Miguel Ángel Moratinos, condenou o ataque terrorista e destacou que os crimes de ódio são "totalmente inaceitáveis e injustificáveis".
Em comunicado, Moratinos reconheceu que, apesar dos esforços da comunidade internacional, certas atitudes ideológicas seguem projetando suas "faces horríveis", distorcendo interpretações religiosas para servir as suas "desprezíveis intenções". EFE
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