Autor do massacre na Nova Zelândia visitou Israel em outubro de 2016
Jerusalém, 17 mar (EFE).- Brenton Tarrant, o supremacista branco australiano acusado de assassinato pelo massacre de 50 pessoas em duas mesquitas da Nova Zelândia, visitou Israel em outubro de 2016, segundo o Ministério do Interior do país.
"Ele entrou como turista e ficou por nove dias. Comprovamos isso. Ele usou seu próprio nome, data de nascimento e nacionalidade", disse o porta-voz do Ministério do Interior, Sabin Hadad.
O porta-voz, no entanto, disse não ter outros detalhes sobre a passagem de Tarrant no país. O australiano, segundo Hadad, não se envolveu em nenhum incidente enquanto esteve em Israel.
Segundo a imprensa israelense, Tarrant chegou a Israel em 25 de outubro de 2016 pelo aeroporto de Ben Gurion, em Tel Aviv, em um voo com origem na Turquia. E foi autorizado a entrar no país depois de passar pelos agentes de imigração.
Ultradireista, antimuçulmano e anti-imigração, Tarrant é o principal suspeito de ter cometido o pior atentado da história da Nova Zelândia. As autoridades do país acreditam que ele planejou o ataque por dois anos.
Entre os mortos no ataque estão seis palestinos. Além disso, outras seis pessoas de origem palestina ficaram feridas em Christchurch, segundo a agência de notícias "Maan", que cita fontes do Ministério de Relações Exteriores e Expatriados da Palestina. EFE
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