Egito mata 11 supostos terroristas na Península do Sinai
O Ministério de Interior do Egito anunciou hoje que suas forças mataram 11 supostos terroristas no norte da Península do Sinai, no nordeste do país.
Em comunicado, o ministério afirmou que obteve informação sobre "um grupo de elementos terroristas escondidos em um terreno agrícola" no leste da cidade de El-Arish, capital do norte do Sinai.
O ministério indicou que os supostos terroristas "abriram fogo contra as forças de segurança na chegada ao esconderijo e os agentes responderam aos disparos e mataram 11 suspeitos".
Na nota de Interior, não está detalhado se houve baixas nas fileiras das forças de segurança egípcias e nem onde aconteceu exatamente a operação.
O Norte do Sinai é a base de operações de Wilayat Sina, grupo extremista filiado ao jihadista Estado Islâmico, que reivindicou a autoria de dezenas de ataques nos últimos anos.
A província permanece militarizada desde 2013, e desde 2018 o Exército e a polícia desenvolvem uma ofensiva contra o terrorismo na qual morreram mais de 700 supostos insurgentes e dezenas de membros dos corpos de segurança, segundo informações parciais do governo não verificadas independentemente.
O acesso à província do Norte do Sinai está vetado à imprensa e não é possível conseguir informação independente além da oferecida pelas autoridades.
A Human Rights Watch acusou as forças de segurança egípcias e a Wilayat Sina de cometer crimes de guerra e pediu que organismos internacionais investiguem o que está acontecendo na região.