Espanha nega que EUA planejem impor sanções ao país por apoio à Venezuela
O Ministério de Relações Exteriores da Espanha negou hoje que o Departamento de Estado dos Estados Unidos planeja sancionar o país por apoiar o governo de Nicolás Maduro na Venezuela.
O governo da Espanha disse em comunicado que entrou em contato com as autoridades dos Estados Unidos em Washington e com a embaixada do país em Madri e confirmou que tais medidas não foram propostas.
Ontem, a agência americana "Bloomberg" noticiou que funcionários do governo dos Estados Unidos estavam pressionando para impor sanções à Espanha pelo suposto apoio do país ao regime de Maduro.
Segundo a "Bloomberg", o Departamento do Tesouro dos EUA estaria considerando sanções contra o Banco da Espanha e medidas contra outras instituições onde o dinheiro do governo venezuelano está depositado.
O ministro de Relações Exteriores da Espanha, Josep Borrell, afirmou à Agência Efe que não há "nenhuma razão" para que o país seja sancionado pelos Estados Unidos. O chanceler espanhol também considerou as notícias como uma "notícia sem qualquer tipo de fundamento".
Em setembro, notícias publicadas em vários veículos de imprensa indicaram que os chavistas estavam usando o Banco da Espanha para burlar as sanções que os Estados Unidos haviam imposto sobre a Venezuela.
O Banco da Espanha negou qualquer irregularidade no uso da conta do Banco Central da Venezuela e destacou que mantém "controles específicos" sobre todos os movimentos dessa conta para "evitar que possa ser usada com fins irregulares".