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Ataque aéreo de Israel deixa 40 combatentes mortos na Síria, segundo ONG

13/01/2021 15h23

Beirute, 13 jan (EFE).- Ao menos 40 soldados da Síria e milicianos aliados do governo de Bashar al Assad morreram e 37 ficaram feridos na madrugada desta quarta-feira em um novo ataque aéreo de Israel contra a província de Deir ez-Zor, no leste do país árabe, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

A ONG, com sede no Reino Unido, afirmou em comunicado que nove dos mortos são membros do Exército sírio e que os 31 restantes são combatentes de nacionalidade estrangeira afiliados a milícias pró-Irã.

Uma fonte militar consultada pela Agência Efe reduziu o número de mortos para 22, mas considerou este o "mais violento" ataque aéreo israelense já feito.

"Este ataque é o primeiro do tipo por ter sido o mais violento", disse a fonte, que preferiu manter o anonimato.

O ataque teve como alvos armazéns de armas do Exército sírio, do grupo xiita libanês Hezbollah e das forças iranianas e suas milícias "na zona que se estende da cidade de Deir ez-Zor até a fronteira entre Síria e Iraque no deserto de Al Bukamal", detalhou a ONG.

O bombardeiro, o quarto em menos de três semanas e o segundo de 2021, destruiu várias posições militares e armazéns de munição, armamento e maquinaria.

A agência oficial de notícias síria "SANA", citando uma fonte militar não identificada, confirmou que o ataque do "inimigo israelense" ocorreu de madrugada contra a cidade de Deir ez-Zor e Al Bukamal, na mesma região, mas sem oferecer um balanço de vítimas.

As autoridades israelenses consideram a presença do Irã na Síria e de seu inimigo libanês, Hezbollah, uma ameaça à sua segurança.