Espanha confirma queda paulatina da transmissão do coronavírus

Madri, 12 mai (EFE).- O Ministério da Saúde da Espanha registrou nesta quarta-feira 6.416 novas infecções por coronavírus e mais 108 mortes, mas ressaltou que a incidência de transmissão continua diminuindo e situa-se agora em uma média de 173,7 casos por 100.000 habitantes em 14 dias, 7 pontos abaixo do dia anterior.

Dessa forma, apenas três das 17 comunidades autônomas do país permanecem em risco extremo (com mais de 250 casos): Aragón (269), Madri (277) e o País Basco (371).

A incidência média espanhola é inferior à de França (396,7 casos), Alemanha (259,9) e Itália (234,8), mas ainda superior à do Reino Unido (45,1).

A ministra da Saúde espanhola, Carolina Darias, confirmou em uma coletiva de imprensa que estes dados mostram que o país está "em um bom caminho, à medida que o declínio na transmissão continua", estando agora 16,6% abaixo dos níveis de uma semana atrás.

No entanto, segundo dados oficiais, a queda no número de infecções ainda não se reflete na taxa de ocupação das UTIs, nas quais a média se situa em 20,1% dos leitos disponíveis e chega a 39,5% em Madrid.

Desde que a pandemia começou, 3.592.751 pessoas foram infectadas na Espanha e 79.208 morreram, de acordo com dados oficiais.

Na coletiva de hoje, a ministra também disse que a queda no número de infecções pode ser observada na maioria das regiões, embora em ritmos diferentes, e que a previsão é de que o declínio continuará.

Contudo, pediu que sejam mantidas medidas preventivas e as pessoas evitem se aglomerar como ocorreu no final de semana passado, quando multidões saíram às ruas do país para comemorar o fim do estado de emergência sem usar máscaras ou respeitar o distanciamento físico.

Por outro lado, segundo Darias, a campanha de vacinação está impactando consideravelmente na queda do número de infecções, embora o objetivo ainda seja baixar para menos de 50 casos por 100.000 habitantes.

Com 47,3 milhões de habitantes, a Espanha imunizou totalmente 6,5 milhões de pessoas até agora, enquanto 14,3 milhões já receberam a primeira dose.