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Uruguai vacinará migrantes e solicitantes de asilo contra covid-19

23/06/2021 03h57

Montevidéu, 22 jun (EFE).- O governo do Uruguai anunciou nesta terça-feira que vacinará migrantes e solicitantes de asilo contra a covid-19, de acordo com um comunicado divulgado pelo Ministério da Saúde Pública (MSP).

A pasta informou que as pessoas que estiverem no território uruguaio "há um período superior a 90 dias (limite estabelecido para turistas) e não tiverem iniciado previamente um procedimento de residência" podem se registrar para a vacina.

"A aprovação deste pedido não implica a atribuição imediata de vaga com data e hora para um vacinatório, mas sim a confirmação de que está em condições de inserir os seus dados no sistema de agendamento de vacinação contra a covid-19, assim como o resto da população", detalha o comunicado.

O ministro da Saúde Pública, Daniel Salinas, se referiu a esta questão no Twitter, onde escreveu que este processo nasce de um trabalho conjunto entre a sua pasta, o Ministério das Relações Exteriores a Direção Nacional de Migrações, correspondente ao Ministério do Interior.

O chefe do MSP sublinhou que "os estrangeiros que se estabeleceram e ainda não têm carteira de identidade uruguaia" podem ser inoculados "com os mesmos critérios de tipo de vacina de acordo com o grupo etário".

A vacinação no Uruguai começou no dia 1º de março, com doses do laboratório chinês Sinovac e da americana Pfizer. Depois, o país recebeu doses da anglo-sueca AstraZeneca, que chegaram como parte do consórcio Covax da Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com o sistema de monitoramento do MSP, 1.419.294 pessoas (40,11% da população uruguaia) já foram totalmente vacinadas, enquanto 730.005 aguardam a segunda dose.

Desde 13 de março de 2020, quando foi decretada a emergência sanitária, o Uruguai já contabilizou 356.382 casos de covid-19, dos quais 24.195 estão ativos, e 5.316 mortes.