Japão veta uso de 1,6 milhão de doses da vacina da Moderna por contaminação
A decisão foi anunciada nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde do Japão e pela farmacêutica Takeda, responsável pela distribuição e comercialização do imunizante no arquipélago, depois que anomalias foram detectadas nas embalagens das vacinas pelos responsáveis pela campanha de vacinação local.
Conforme nota emitida pela Takeda, "substâncias anormais" foram encontradas em alguns dos frascos pertencentes a um dos três lotes bloqueados e usados em centros de vacinação japoneses.
Diante da constatação, as autoridades do Japão decidiram suspender a utilização dos três lotes produzidos ao mesmo tempo e na mesma fábrica espanhola, por precaução.
Ainda não foi confirmado quais riscos essas doses poderiam representar à saúde nem quantos frascos apresentavam contaminação.
"Nenhum caso foi relatado em que tenha havido efeitos secundários relacionados a isso", disse o chefe de gabinete do governo do Japão, Katsunobu Kato, em entrevista coletiva.
A farmacêutica americana Moderna, por sua vez, está "investigando" os detalhes sobre a contaminação nos frascos e suas possíveis causas, disse Kato.
A imprensa japonesa, por sua vez, veiculou informações sobre restos de materiais que poderiam sair dos recipientes usados para as doses das vacinas.
A maior parte das vacinas dos lotes agora bloqueados já foi distribuída para postos de vacinação em massa, empresas e outras entidades que participam das campanhas de imunização e parte delas já foi utilizada.
O governo do Japão afirmou que "está trabalhando" para que a retirada das vacinas não afete a campanha de vacinação, que no país avança a um ritmo mais lento do que em outras nações desenvolvidas.
Segundo os dados mais recentes, o Japão já vacinou 68,1 milhões de pessoas com uma dose (54,6% da população), e com o esquema completo um total de 54,1 milhões (42,6%). EFE
ahg-yk/cd/bg
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