Venezuela precisa de eleições logo após diálogo, diz presidente da Colômbia
"O objetivo precisa ser uma eleição presidencial imediata, transparente, segura e com supervisão internacional detalhada. Qualquer solução que perpetue a ditadura só trará mais tragédia", declarou Duque em discurso feito durante um fórum econômico em Madri, durante seu primeiro dia de visita oficial à Espanha.
"E digo isto com a clareza de ver não só a dor de tantos venezuelanos em nosso país, mas também de ver a conivência que este regime teve com organizações terroristas que estão ferindo o povo colombiano", completou o chefe de governo colombiano.
Muito crítico do governo venezuelano, com o qual rompeu relações diplomáticas em 2019, Duque frisou que não pode haver nem "indiferença" nem "conivência" com o que descreveu como "a ditadura mais opressiva que a América Latina tem visto em sua história recente".
A Colômbia acolheu cerca de 1,8 milhão de venezuelanos que cruzaram a fronteira diante da grave crise econômica, política e social em seu país de origem. E para regularizar a situação e protegê-los, em fevereiro deste ano Bogotá aprovou o Estatuto de Proteção Temporária (EPT), que lhes permitirá o acesso à saúde, à previdência social e ao mercado de trabalho por um período de dez anos.
Duque, que também participou hoje de outra reunião organizada por dois veículos de comunicação espanhóis, informou que mais de 1,4 milhão de migrantes venezuelanos se registraram on-line. A expectativa é emitir 1 milhão de cartões EPT antes do final deste ano e outros 800 mil no primeiro semestre de 2022.
"Isto é histórico do ponto de vista da política migratória na América Latina. É um sinal muito claro de solidariedade e atenção", enalteceu.
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