Bachelet defende que vacinação não pode ser realizada à força
Durante seminário sobre boas práticas e acesso a vacinas e tratamentos, a alta comissária destacou que se for imposta a vacinação obrigatória, deverá ser aplicada com certa flexibilidade e exceções, por exemplo, em pessoas para as quais o medicamento é contra-indicado.
Nessas circunstâncias, pode ser aceitável condicionar o acesso a escolas, hospitais e outros espaços públicos à vacinação, ou a certas consequências jurídicas, tais como multas "proporcionais e passíveis de revisão pelas autoridades judiciais", afirmou.
Por outro lado, afirmou que a vacinação obrigatória só deve ser considerada se outras medidas menos intrusivas, como o uso de máscara ou o distanciamento físico, não tiverem atingido os objetivos de proteção à saúde desejados.
"A vacinação compulsória deve seguir os princípios da legalidade, necessidade, proporcionalidade e não discriminação", disse a ex-presidente chilena. EFE
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