EUA retiram sigilo de mais de mil documentos secretos sobre morte de Kennedy
O governo dos Estados Unidos retirou ontem o sigilo oficial de 1.491 documentos relacionados à morte do presidente John F. Kennedy, que foi assassinado na cidade de Dallas, no Texas, em 1963.
Os arquivos consistem em telegramas, relatórios e comunicados intergovernamentais que estão agora acessíveis a todos através do site dos Arquivos Nacionais dos EUA, embora não incluam todos os documentos em posse do governo sobre o assunto.
Centenas de jornais, presumivelmente contendo a informação mais sensível, permanecem em segredo, de acordo com a imprensa americana.
Com base na legislação oficial de 1992, os relatórios do assassinato de JFK deveriam ter sido tornados públicos em 25 anos, ou seja, em 2017, mas a lei previa um possível adiamento caso se considerasse que existiam preocupações de segurança nacional.
O ex-presidente Donald Trump (2017-2021) ordenou a publicação de 2.800 documentos confidenciais em outubro de 2017, mas decidiu manter mais centenas de documentos em sigilo sob esta premissa, e vários deles foram revelados ontem.
Ao todo, os Arquivos Nacionais já divulgaram mais de 90% dos documentos governamentais sobre o assassinato de JFK. O então presidente democrata foi morto em 22 de novembro de 1963, em Dallas, por Lee Harvey Oswald, que, segundo a investigação oficial da comissão Warren agiu sozinho, o que ainda é questionado por muitos historiadores.