Governo sueco anuncia que vai pedir adesão formal à Otan
A medida, anunciada por Andersson em uma entrevista coletiva, conta com respaldo dos principais partidos políticos suecos e foi tomada no contexto da invasão da Ucrânia pela Rússia.
Ontem, Andersson já tinha anunciado o apoio do partido governista à adesão da Suécia à Otan, meio ano após a legenda ter aprovado, em um congresso geral, a manutenção do status do país como aliado, mas não membro da aliança militar.
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"O melhor para a segurança da Suécia e do povo sueco é aderir à Otan e se juntar à Finlândia", disse a primeira-ministra.
O embaixador da Suécia em Bruxelas vai apresentar o pedido de adesão "em breve" à sede da Otan na capital belga, junto com a Finlândia, disse Andersson.
A premiê também falou sobre as conclusões da análise da nova situação de segurança na Europa feita pela maioria dos partidos suecos, segundo as quais a adesão à Otan teria um efeito dissuasório no norte do continente, melhoraria a segurança e reduziria os riscos de conflitos.
"Infelizmente, não temos motivos para acreditar que a Rússia mudará em um futuro próximo", afirmou.
O governo da Suécia também decidiu adotar uma proposta que tornará possível ao país receber apoio militar de todos os membros da União Europeia e da Otan durante o processo de ratificação.
"A Suécia estará em uma situação vulnerável durante o tempo em que nossa solicitação estiver sendo processada", declarou.
Ao contrário da Finlândia, na Suécia a decisão de solicitar a adesão é tomada pelo governo e não há votação no Parlamento, embora hoje tenha havido um debate legislativo no qual as diferentes forças políticas mostraram sua posição sobre a adesão à Otan, que foi apoiada por uma clara maioria. EFE