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Ucrânia nega ter feito ataques que mataram 40 prisioneiros em Donetsk

29/07/2022 16h21

Lviv (Ucrânia), 29 jul (EFE).- A Ucrânia negou nesta sexta-feira ter sido responsável por ataques com mísseis contra uma prisão na autoproclamada República Popular de Donetsk que causaram a morte de 40 prisioneiros ucranianos, ao contrário do alegam os separatistas pró-Rússia.

O comando das Forças de Mísseis e Artilharia do Exército ucraniano negou em um comunicado ter feito ataques na região de Yelenovka e alegou que, "graças às armas de alta precisão recebidas de países parceiros, realiza ataques extremamente precisos apenas contra alvos militares russos".

"As Forças Armadas da Ucrânia aderem plenamente aos princípios e cumprem as normas do direito humanitário internacional, nunca realizaram e não estão realizando o bombardeio de infraestrutura civil, especialmente os locais onde os prisioneiros de guerra são suscetíveis de serem mantidos", diz a nota.

A Procuradoria-Geral da Ucrânia abriu investigações preliminares sobre os ataques, que também feriram cerca de 130 pessoas, de acordo com a agência de notícias "Ukrinform".

Os separatistas pró-Rússia acusaram as forças de Kiev nesta sexta-feira de terem atacado com mísseis uma prisão em Donetsk onde estavam prisioneiros ucranianos.

"À noite eles fizeram disparos contra a prisão de Yelenovka, supostamente com (mísseis) Himars", disse Daniil Bezsonov, o vice-ministro de Informação dos separatistas.

Os militares ucranianos acusaram a Rússia de continuar "seus métodos de propaganda de conduzir uma guerra de informação para acusar as Forças Armadas da Ucrânia de bombardear a infraestrutura civil e a população, ocultando assim suas próprias ações insidiosas". EFE

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