Dominado por facções, Equador vira corredor de drogas para EUA e Europa

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Narcotraficantes atuam de forma coordenada contra as forças de segurança no Equador. A violência descontrolada, com sequestros nas penitenciárias e explosões nas ruas de Quito, capital do Equador, chamou a atenção nesta semana para os grupos do crime organizado que vão retirando o poder das forças públicas de segurança. Dezenas de facções locais do Equador se aliaram a cartéis mexicanos e máfias do Leste Europeu para expandir os negócios, sobretudo os relacionados à cocaína. Mesmo sem produzir a substância, o Equador se transformou em um território chave para o tráfico internacional de drogas por estar localizado entre os maiores produtores de cocaína do mundo, a Colômbia e o Peru.

O país possui ao menos três grandes rotas para escoamento de cocaína, segundo a consultora Nashira Chávez: cidades costeiras, o porto de Guayaquil (a cidade onde os criminosos invadiram uma emissora de TV) e a região serrana. A região do porto está sob o domínio da facção Los Choneros, uma das mais violentas. Leia aqui. Para o especialista Marcelo Valio, o fácil acesso às armas, incentivado pelo governo do ex-presidente Guillermo Lasso, ajudou a fortalecer as gangues. Leia mais sobre as facções Los Lobos, Los Choneros e Los Tiguerones.

Bolsa brasileira recebe aumento de investimentos estrangeiros em 2024. Dois levantamentos recentes, do Itaú BBA e da Quantzed, revelam que os investidores estrangeiros estão aumentando o interesse no Brasil, enquanto os investidores institucionais (bancos e fundos) brasileiros retiram dinheiro da Bolsa. Até 5 de janeiro, os estrangeiros investiram R$ 1,93 bilhão na Bolsa de Valores de São Paulo; no mesmo período do ano passado, esse fluxo havia sido negativo. Neste mês, os bancos e fundos nacionais retiraram R$ 2,33 bilhões da Bolsa, segundo o Itaú BBA. O investidor pessoa física aportou R$ 1 bilhão.

Lula entrega hoje o submarino Humaitá à Marinha, uma parceria com a França. No Rio de Janeiro, o presidente Lula visita nesta sexta (12) o complexo naval de Itaguaí para a entrega do submarino Humaitá ao setor de operações da Marinha. Em março do ano passado, Lula conheceu o submarino em fase de testes do Prosub, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil, parceria tecnológica e financeira com a França criada no segundo mandato do petista, em 2008.

Com instalações para 31 tripulantes regulares, o Humaitá tem 72 metros de comprimento e pode deslocar até 1,8 mil toneladas. É um submarino convencional, dos que usam motores diesel-elétricos. A Marinha prevê para 2029 a conclusão do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear, que levará o nome de Álvaro Alberto, pesquisador brasileiro e almirante, um dos pioneiros no setor. Leia aqui.

Polícia de SP cita crimes do 8 de janeiro ao prender manifestantes contra preço da passagem. Na quarta (10), durante protestos pelo aumento da passagem de trem e metrô, em São Paulo, um grupo de 25 pessoas foi abordado por policiais militares perto da praça da República, na região central da capital. Na delegacia, eles prestaram depoimento; 12 foram liberados e outros 13 ficaram detidos porque, segundo a polícia, portavam objetos ilícitos.

Contra esses 13 manifestantes, a Polícia Civil de São Paulo citou crimes de corrupção de menor, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e associação criminosa. Os dois últimos são crimes pelos quais foram condenados os bolsonaristas que vandalizaram a Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro, durante tentativa de golpe de Estado. Leia aqui.

Garimpo ilegal ameaça profissionais de saúde em território yanomami. Um dia após a visita de ministros e representantes do governo Lula à Terra Indígena Yanomami, o Ministério da Saúde divulgou na quinta (11) uma nota admitindo que os garimpeiros ilegais ainda impedem, em determinados locais, a atuação de profissionais de saúde "com a segurança necessária". No ano passado, ações do governo federal permitiram a reabertura de seis polos de saúde que haviam sido fechados pelo crime organizado (garimpo, tráfico de drogas e de armas) na região.

Na maior terra indígena do Brasil vivem atualmente cerca de 30,4 mil yanomamis, em 9,6 milhões de hectares demarcados em Roraima e no Amazonas. No próximo dia 20 vai fazer um ano que o ministério decretou emergência em saúde pública após a descoberta de que os indígenas, crianças e adultos, estavam morrendo de desnutrição e doenças evitáveis.

Bia Haddad e Taylor Towsend são campeãs nas duplas em Adelaide. Jogando na Austrália, às vésperas do primeiro grand slam do ano, a brasileira Bia Haddad e a norte-americana Taylor Towsend venceram a final nas duplas do WTA 500 de Adelaide na noite de ontem (11). Elas bateram por 2 sets a 0 as francesas Caroline Garcia e Kristina Mladenovic, com parciais de 7/5 e 6/3. Ao final, os saques de Bia decidiram o jogo. A brasileira segue para Melbourne, onde estreia no Aberto da Austrália contra Linda Fruhvirtova, tenista tcheca de 18 anos, no torneio de simples. Nas duplas, Bia vai repetir a parceria campeã com Towsend.

Novo tratamento de HIV em comprimido único chega às farmácias do Brasil. O colunista Rico Vasconcelos, de VivaBem, escreve sobre um momento especial, na linha "menos é mais", no tratamento do HIV Aids. Um esquema simplificado com duas drogas em único comprimido diário foi anunciado em 2023 e agora a espera acabou. Na última terça (9), o Ministério da Saúde informou que está completa a distribuição de 5,6 milhões de comprimidos do novo tratamento simplificado para todas as farmácias de antirretrovirais do país. Pacientes com mais de 50 anos têm prioridade na primeira etapa. Leia a coluna.