Kamala aparece empatada com Trump na primeira pesquisa após saída de Biden
Carolina Juliano
24/07/2024 06h14
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*Levantamento indica Kamala numericamente à frente de Trump. Pesquisa de intenção de votos da Reuters/Ipsos mostra que a vice-presidente dos Estados Unidos e o republicano Donald Trump estão tecnicamente empatados na corrida presidencial dos EUA. Mas Kamala aparece numericamente na frente, com 44% das intenções de voto contra 42% de Trump. A diferença, no entanto, está dentro da margem de erro de três pontos percentuais. Kamala Harris ainda não é a candidata oficial dos democratas, mas já conquistou número de delegados necessários para indicação do partido, segundo levantamento Associated Press. A pesquisa não oficial mostrou a vice-presidente com apoio de mais de 2.500 delegados, bem acima dos 1.976 necessários para a nomeação. Leia mais.
*Biden volta à Casa Branca após covid e fará pronunciamento hoje. O presidente dos Estados Unidos vai falar à nação para explicar sua decisão de desistir de tentar a reeleição. O discurso está previsto para as 21h (horário de Brasília). Biden estava isolado em sua residência em Rehoboth Beach nos últimos dias após ser diagnosticado com covid, e retornou ontem ao trabalho, mas ele não é visto em público desde o dia 17 de julho. O sumiço do presidente nos últimos dias foi alvo de especulações de republicanos, que sugeriram nas redes sociais que o afastamento seria sinal de que sua saúde está se deteriorando. Saiba mais.
*Futebol e Rúgbi dão a largada hoje nas Olimpíadas de Paris. Começam hoje os Jogos Olímpicos de Paris-2024. Embora a cerimônia de abertura esteja marcada para sexta-feira, as disputas do futebol e rugby sevens masculino têm programação antecipada. Em busca do tricampeonato olímpico, a Argentina inaugura as disputas no futebol masculino com nomes de peso na convocação: os campeões do mundo Julián Alvarez, Otamendi e Rulli. Também jogam hoje a seleção da Espanha, embalada pelo título da Eurocopa, e a dona da casa França, vice-campeã do mundo. A cerimônia de abertura ocorre na sexta-feira, com as delegações dos mais de 200 países participantes desfilando em cima de barcos pelo Rio Sena. Veja a agenda com os principais eventos do dia.
*Maduro reage à declaração e Lula sobre preocupação com eleições. Lula disse que ficou preocupado com a declaração do presidente venezuelano de que o país poderia viver "um mar de sangue" se ele não for reeleito no pleito do próximo domingo. Nicolás Maduro respondeu que "não disse mentiras" e fez "apenas uma reflexão", e emendou: "Quem se assustou que tome um chá de camomila". O processo eleitoral na Venezuela vem sendo marcado por denúncias de violência e de violação das regras para impedir a candidatura de opositores. O diplomata Edmundo González Urrutia é o candidato da principal aliança opositora. Ele foi escolhido após o impedimento da candidatura da ex-deputada María Corina Machado, favorita nas pesquisas. Leia mais.
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Sem provas, Maduro diz que eleições no Brasil não são auditadas. Em comício na noite de ontem, o presidente disse que a Venezuela tem o melhor sistema eleitoral do mundo, com 16 auditorias e uma auditoria em tempo real de 54% das urnas, e disse que Brasil, Estados Unidos e Colômbia não auditam suas votações. No Brasil, no entanto, o boletim é um comprovante impresso emitido pela urna ao final da votação, com um resumo do que foi registrado. Ele permite a conferência do resultado imediatamente após a eleição e também possibilita auditar a transmissão e a totalização dos votos. Veja o que ele disse.
*SP conclui privatização da Sabesp e gera críticas por valor arrecadado. A desestatização teve a Equatorial como única interessada em se tornar acionista de referência, e o governo estadual levantou R$ 14,77 bilhões. A empresa ofereceu R$ 67 por ação, um valor que é 20% menor que o preço do papel da companhia atualmente. Outro ponto levantado pelos críticos à privatização é que empresas de saneamento privado no país hoje enfrentam questionamentos sobre as tarifas praticadas após a concessões. No início, a privatização vai trazer uma tarifa reduzida em 10% para a taxa social (que engloba 1,3 milhão de pessoas), 1% mais baixo para a residencial e 0,5% para as demais categorias. O problema é a incerteza sobre uma possível mudança nos valores no futuro. Entenda.