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Com generais réus por golpe, Brasil presta contas com 1964

O general Olímpio Mourão Filho, na noite de 31 de março de 1964 - Divulgação O general Olímpio Mourão Filho, na noite de 31 de março de 1964 - Divulgação
O general Olímpio Mourão Filho, na noite de 31 de março de 1964 Imagem: Divulgação

Do UOL

31/03/2025 20h45

Esta newsletter não costuma se pautar por aniversários e efemérides, mas a ocasião de estarmos vivendo um julgamento que pôs no banco dos réus militares que tramaram contra a democracia se presta para uma reflexão sobre o golpe de 1964, que completa 61 anos hoje.

É isso que faz Leonardo Sakamoto. A coluna deve ser lida inteira, mas destaco uma conjectura preocupante: "A despeito da importância das Forças Armadas para o país e de militares democratas que fizeram resistência à tentativa de golpe, há uma dúvida que deveria afligir mais a jovem democracia brasileira: se a oportunidade que estivesse diante da cúpula militar não fosse a conspiração tosca de Jair, mas algo mais bem costurado, com suporte internacional (imagine se Donald Trump tivesse sido reeleito em 2020) e de setores importantes aqui dentro, ela entraria de cabeça no golpe?".

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O julgamento de Bolsonaro e de seu círculo próximo também animam reflexão de Jamil Chade contra a anistia e de Jeferson Tenório sobre a diferença entre a postura da Justiça brasileira e a dos EUA no tratamento de tentativa de golpe. E Alvaro Costa e Silva aproveita a volta de "Vale Tudo" para lembrar o personagem de Reginaldo Faria fugindo e mandando uma banana para o Brasil: muitos "patriotas" do 8/1 fizeram o mesmo. E o capitão, o que fará?

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