Advogados pedem que clérigo do Vaticano passe a prisão domiciliar
ROMA, 1 Jul (Reuters) - Juízes interrogaram nesta segunda-feira o clérigo do Vaticano Nunzio Scarano, detido sob suspeita de tentar contrabandear milhões de euros para a Itália, e advogados pediram que ele seja colocado sob prisão domiciliar.
"Ele explicou tudo o que podia. Cooperou de forma extremamente leal e honesta. Disse que estava de boa-fé e à disposição dos magistrados sempre que precisassem", disse o advogado Francesco Grimaldi a jornalistas em frente à penitenciária romana de Regina Coeli, após um interrogatório que durou três horas.
Scarano, muito ligado ao banco do Vaticano, foi detido na sexta-feira junto ao agente do serviço secreto Giovanni Zito e ao corretor financeiro Giovanni Carenzio.
O trio é acusado de tramar para levar 20 milhões de euros em dinheiro vivo da Suíça para a Itália, o que beneficiaria amigos ricos de Scarano que atuam no setor marítimo em Salerno, no sul da Itália. Scarano também é alvo de uma investigação paralela por lavagem de dinheiro.
Seus advogados pediram que ele seja colocado sob prisão domiciliar em uma paróquia ou outra instituição religiosa, como um convento, para que ele possa celebrar missas.
(Reportagem de Gabriele Pileri)
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