EUA acusam chineses de hackear escritórios de advocacia para ter informação privilegiada
NOVA YORK (Reuters) - Três cidadãos chineses foram acusados de negociarem informações corporativas confidenciais que foram obtidas por hackers nas redes e servidores de escritórios de advocacia norte-americanos, disseram promotores federais nesta terça-feira.
Iat Hong, morador de Macau foi preso no domingo em Hong Kong e acusado junto com Bo Zheng, da China, e Chin Hung, de Macau, por envolvimento em conspirações para ter acesso a informações privilegiadas, fraudes eletrônicas e invasão a computadores em um indiciamento apresentado em um tribunal federal em Manhattan.
Promotores disseram que a partir de abril de 2014 o trio obteve informações privilegiadas ao hackear dois escritórios de advocacia norte-americanos, visando contas de e-mail de sócios das empresas que trabalhavam com fusões de altos valores.
Usando a informação, os réus compraram ações de pelo menos cinco empresas listadas antes dos anúncios de que seriam adquiridas, permitindo que obtivessem mais de 4 milhões de dólares em lucros, disseram promotores.
O promotor norte-americano Preet Bharara disse que o caso "deve servir como sinal de alerta para escritórios de advocacia ao redor mundo: vocês são e serão alvo de ciber ataques, porque vocês têm informações valiosas para potenciais criminosos".
Os advogados dos réus, que também enfrentam uma ação civil relacionada movida pelo órgão regulador de valores mobiliários dos Estados Unidos, não puderam ser imediatamente encontrados.
(Por Nate Raymond)
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