Porta-voz da Casa Branca atrai ira ao banir câmeras de coletiva diária
Por Roberta Rampton e Steve Holland
WASHINGTON (Reuters) - O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, atraiu a ira de alguns repórteres nesta segunda-feira por banir câmeras em entrevistas coletivas diárias, como parte do que Spicer chamou de um esforço para variar a rotina.
“Por que as câmeras estão desligadas, Sean? Por que você as desligou?”, gritou o correspondente Jim Acosta, da CNN. Outros repórteres entraram na conversa.
“Você é um porta-voz financiado pelos contribuintes para o governo dos Estados Unidos – você pode ao menos nos dar uma explicação sobre o motivo das câmeras estarem desligadas?”, perguntou Acosta.
Spicer respondeu perguntas somente em áudio sobre o projeto de lei de revisão de saúde do presidente Donald Trump, uma decisão da Suprema Corte sobre a restrição de viagens e publicações no Twitter de Trump sobre investigações sobre envolvimento russo na eleição presidencial de 2016.
Câmeras fotográficas eram permitidas, mas câmeras de TV não, em uma prática que Spicer deu início há poucas semanas.
Entrevistas coletivas da Casa Branca estavam abertas a transmissões ao vivo desde a Presidência de Bill Clinton, na década de 1990, quando o então secretário de Imprensa, Mike McCurry, decidiu permiti-las para tornar as coletivas disponíveis ao público geral.
Em anos recentes, McCurry questionou publicamente se tomou a decisão correta.
Spicer havia se queixado que repórteres buscavam atrair atenção das câmeras. Ele disse a repórteres que não há nada de errado em variar a rotina.
“Alguns dias teremos – alguns dias não”, disse Spicer, destacando que Trump iria falar posteriormente ao lado do primeiro-ministro da Índia. “Quero que a voz do presidente guie o dia.”
A Associação de Correspondentes da Casa Branca insistiu que Spicer mantivesse a entrevista coletiva televisionada a fim de transparência e uma democracia saudável. O correspondente da Reuters na Casa Branca Jeff Mason é presidente da associação.
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