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BC da China diz a bancos chineses que parem de fazer negócios com Coreia do Norte

21/09/2017 16h40

PEQUIM/HONG KONG (Reuters) - O banco central da China disse aos bancos que apliquem rigorosamente as sanções da Organização das Nações Unidas contra a Coreia do Norte, disseram quatro fontes à Reuters, em meio à preocupação dos EUA de que Pequim não tenha sido suficientemente dura sobre os repetidos testes nucleares de Pyongyang.

As tensões entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte aumentaram após o sexto e mais poderoso teste nuclear realizado por Pyongyang em 3 de setembro, levando o Conselho de Segurança da ONU a impor novas sanções na semana passada.

Os bancos chineses têm sido submetidos a um escrutínio por seu papel como um canal para que recursos fluam de e para o vizinho cada vez mais isolado da China.

As fontes disseram que os bancos foram informados para interromper o fornecimento de serviços financeiros a novos clientes norte-coreanos liquidar empréstimos com clientes existentes, na esteira de sanções mais duras contra Pyongyang pela ONU.

As fontes disseram que os bancos foram convidados a implementar plenamente as sanções da ONU contra a Coreia do Norte e foram avisados ​​sobre as perdas econômicas e os riscos de reputação se não o fizessem.

Os bancos chineses receberam o documento na segunda-feira, disseram as fontes. O banco central da China não respondeu imediatamente a um pedido de comentários.

"Atualmente, a gestão dos negócios relacionados com a Coreia do Norte tornou-se uma questão de política nacional e segurança nacional", de acordo com o documento visto pelas fontes.

O documento orientou os bancos para explicarem a qualquer cliente norte-coreano que "nosso banco está cumprindo nossas obrigações internacionais e implementando sanções das Nações Unidas contra a Coreia do Norte. Como tal, nos recusamos a lidar com empréstimos individuais ligados à Coreia do Norte".

O documento não especificou se os titulares de contas existentes na Coreia do Norte ainda podiam depositar ou retirar dinheiro de suas contas.

(Reportagem das redações em Pequim e Hong Kong)