Estados Unidos ordenam retirada de 60% de funcionários de embaixada em Cuba, diz AP
WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos ordenaram que 60 por cento de seus funcionários deixem a embaixada do país em Havana devido a "ataques específicos" contra diplomatas, e irá advertir turistas norte-americanos que alguns ataques aconteceram em hotéis cubanos, relatou a Associated Press, nesta sexta-feira, citando autoridades não identificadas.
A embaixada deixará de processar vistos e irá emitir uma nova advertência de viagens nesta sexta-feira, afirmaram as autoridades à AP.
Autoridades norte-americanas e do Congresso disseram à Reuters na quinta-feira que os Estados Unidos estavam elaborando um plano para reduzir a equipe de sua embaixada em Havana, em resposta aos incidentes não explicados que afetaram a saúde de alguns diplomatas dos EUA no país.
Autoridades dos Estados Unidos disseram que 21 diplomatas e familiares norte-americanos sofreram problemas de saúde de origem desconhecida, incluindo perda de audição, tontura e náusea. Diversos canadenses também foram afetados em Cuba, informou uma autoridade do Canadá.
O governo de Cuba negou qualquer participação e está investigando o caso. Entretanto, Havana disse que até agora foi incapaz de determinar a causa dos sintomas.
(Reportagem de Doina Chiacu)
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