Carros a diesel podem ser proibidos de circular em cidades alemãs
LEIPZIG, Alemanha (Reuters) - Cidades alemãs podem proibir a circulação de carros a diesel, de acordo com uma decisão judicial desta terça-feira, em um julgamento que provavelmente vai ser espelhado em outras partes da Europa e forçar montadoras de veículos a pagar para melhorar os sistemas de exaustão ou trocar os veículos por modelos mais limpos.
A decisão foi bem recebida por ambientalistas, mas irritou políticos de direita, que afirmam que milhões de motoristas enfrentam uma expropriação de seus veículos.
Paris, Madri, Cidade do México e Atenas têm planos para proibir a circulação de veículos a diesel dos centros das cidades até 2025, enquanto o prefeito de Copenhague quer proibir carros novos a diesel de entrarem na cidade a partir do próximo ano.
As vendas de carros a diesel na Europa têm caído desde o escândalo causado pela divulgação em 2015 de que a Volkswagen burlou testes de emissão de poluentes de seus veículos que tinham por objetivo de limitar a liberação de material particulado e de óxido de nitrogênio (NOx), conhecido causador de doenças respiratórias.
A decisão na Alemanha foi tomada pelo tribunal de mais alta instância federal administrativa e veio depois que Estados do país apelaram contra proibições de circulação impostas por cortes locais em Stuttgart e Duesseldorf.
O tribunal decidiu que Duesseldorf e Stuttgart podem atualizar suas legislações contra poluição afirmando que a proibição pode ser implementada mesmo sem regras nacionais sobre o tema.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.