Caças russos atacam sul da Síria, e ONU pede que Jordânia abra fronteira
BEIRUTE/AMÃ/GENEBRA (Reuters) - Tropas do Exército da Síria chegaram mais perto da fronteira da Jordânia nesta quinta-feira, e a oposição e a Rússia concordaram em retomar conversas suspensas sobre um acordo para encerrar um combate que provocou um dos deslocamentos mais rápidos no decorrer do conflito.
Uma fumaça escura emanava de áreas comandadas pelos rebeldes sírios próximas da divisa com a Jordânia enquanto os aliados russos do presidente sírio, Bashar al-Assad, realizavam ataques aéreos pesados e forças do governo tentavam avançar por terra.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) fez um apelo para que a Jordânia abra suas fronteiras aos sírios que fugiram dos confrontos, dizendo que o número total de deslocados está agora em 320 mil, sendo que 60 mil deles estão reunidos na passagem de fronteira com a Jordânia.
Assad quer recapturar todo o sudoeste da Síria, incluindo as fronteiras com as Colinas de Golã ocupadas por Israel e com a Jordânia. A área é um dos últimos redutos de insurgentes no país depois de mais de sete anos de guerra.
Ainda sem sinais de intervenção de seus inimigos estrangeiros, as forças do governo parecem encaminhadas para mais uma grande vitória na guerra depois de esmagarem os últimos bastiões rebeldes próximos de Damasco e Homs.
Amã disse nesta quinta-feira que conseguiu persuadir a oposição síria e os russos a voltarem a se reunir na tentativa de chegar a um cessar-fogo e a uma solução política.
A porta-voz do governo, Jumana Ghunaimat, disse que a delegação rebelde está rumando a uma cidade do sul do país para iniciar uma nova rodada de negociações com os russos.
"Os esforços da Jordânia tiveram sucesso em convencer as partes em negociação a se reunirem novamente", acrescentou Jumana.
(Por Angus McDowall, Tom Perry e Suleiman al-Khalidi em Amã e Stephanie Nebehay em Genebra)
((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447702)) REUTERS AC
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