Coalizão dos EUA diz ter atacado combatentes do Estado Islâmico em mesquita síria
WASHINGTON (Reuters) - A coalizão liderada pelos Estados Unidos para combater militantes do Estado Islâmico na Síria disse ter atingido uma mesquita nesta segunda-feira que estaria sendo usada como um centro de comando pelo grupo. É o segundo incidente do tipo em menos de uma semana.
"Um ataque da coalizão destruiu uma série de prédios usados pelo Daesh para promover ataques. Um dos edifícios usados pelo Daesh é uma mesquita que estava sendo usada como uma posição defensiva de combate e como um centro de comando", disse a coalizão, usando um acrônimo da língua árabe para designar o Estado Islâmico.
"O ataque matou vários guerrilheiros do Daesh que disparavam contra forças parceiras da coalização, que eliminaram mais uma base do Daesh do campo de batalha", acrescentou a nota.
O ataque aconteceu em As Susah, na Síria.
No domingo, a coalizão disse ter matado militantes no leste da Síria ao atacar uma mesquita do Estado Islâmico como base.
Os EUA lideram uma coalizão internacional que conduz ataques aéreos contra o Estado Islâmico desde 2014. As tropas norte-americanas apoiam a frente terrestre com forças governamentais do Iraque e com grupos árabes e curdos na Síria.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos disse que ataques aéreos mataram 41 pessoas, incluindo 10 crianças, no leste da Síria e nos arredores entre quinta e sexta-feira. Muitos eram parentes iraquianos de combatentes do Estado Islâmico, segundo o órgão de monitoramento baseado no Reino Unido.
Entretanto, a coalizão disse que o ataque na quinta matou 12 militantes, desativando um centro de comando que era usado para atacar forças da coalizão e seus aliados.
(Reportagem de Idrees Ali)
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