Rússia, Alemanha, França e Turquia se reúnem para debater situação síria
ISTAMBUL (Reuters) - Líderes de Rússia, Alemanha, França e Turquia se reuniram neste sábado em Istambul para um encontro sobre a Síria, palco nesta semana de conflitos no único reduto rebelde remanescente, o que realçou a fragilidade do acordo para evitar uma grande ofensiva do governo.
A Turquia, que apoia há tempos os rebeldes que tentavam derrubar o presidente sírio, Bashar al-Assad, além da Rússia – principal aliada externa do mandatário – desenharam no mês passado o acordo para criar uma zona desmilitarizada na região de Idlib, no noroeste do país.
A cidade e regiões adjacentes formam o último reduto dos rebeldes, que se insurgiram contra Assad em 2011. Cerca de 3 milhões de pessoas moram na região, sendo que mais da metade delas fugiram de outros locais, hoje controlados pelo governo.
Bombardeios em Idlib mataram pelo menos sete civis na sexta-feira, no dia com mais vítimas desde o fim dos ataques aéreos russos, em meados de agosto. As informações são de um monitor que acompanha a guerra.
O presidente russo, Vladimir Putin; a chanceler alemã, Angela Merkel; o presidente francês, Emmanuel Macron; e Erdogan devem se reunir em Istambul neste sábado. Putin conversou com Macron e Erdogan antes do encontro.
O enviado da ONU (Organização das Nações Unidas) à Síria, Staffan de Mistura, que deixa o cargo no fim do próximo mês por razões familiares, também participará da reunião.
O acordo do mês passado estabeleceu que a Turquia e a Rússia criariam uma zona desmilitarizada de 15 a 20 quilômetros dentro do território rebelde, que deveria estar livre de armamentos pesados e combatentes jihadistas. (Reportagem de Maria Tsvetkova e Can Sezer)
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