Chefe do Pentágono Jim Mattis renuncia e cita diferenças políticas com Trump
Por Phil Stewart e Steve Holland
WASHINGTON (Reuters) - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Jim Mattis, visto como uma força estabilizadora no gabinete do presidente Donald Trump, deixará o cargo no final de fevereiro, afirmou Trump no Twitter nesta quinta-feira.
Sua saída havia sido antecipada desde que Trump anunciou na quarta-feira que estava retirando tropas norte-americanas da Síria, apesar da oposição dos aliados dos EUA e de militares norte-americanos.
Mattis disse em sua carta de renúncia que estava deixando o cargo para que Trump pudesse ter um chefe da Defesa cujas visões fossem mais aproximadas das suas.Trump disse que nomeará um sucessor para Mattis em breve.
Mattis se junta a uma longa lista de ex-integrantes do governo Trump que se demitiram ou foram demitidos, alguns sem a menor cerimônia, como o secretário de Estado Rex Tillerson, que Trump demitiu via Twitter em março.
A Casa Branca de Trump teve a maior rotatividade de autoridades de nível sênior dos últimos cinco presidentes, segundo o Brookings Institution.
As especulações de que Mattis não duraria muito em seu posto cresceram em outubro, quando Trump disse em uma entrevista à CBS que militar reformado da Marinha era "meio que um democrata" e poderia sair.
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