França, EUA e Rússia discutirão Nagorno-Karabakh em meio a temores de guerra regional
França, Estados Unidos e Rússia intensificarão os esforços para acabar com o confronto entre forças azeris e armênias étnicas no sul do Cáucaso realizando conversas em Genebra na quinta-feira em meio ao aumento dos temores de uma guerra regional.
O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, disse que representantes russos, franceses e norte-americanos também se reunirão em Moscou na segunda-feira para analisar maneiras de persuadir os lados em conflito a negociarem um cessar-fogo.
"Queremos que todos entendam que é de seu interesse parar imediatamente com as hostilidades, sem condições, e que iniciemos uma negociação", disse ele ao Comitê das Relações Exteriores do Parlamento francês.
Le Drian não deixou claro se algum representante armênio ou azeri comparecerá, mas o Azerbaijão disse que seu chanceler, Jeyhun Bayramov, visitará Genebra na quinta-feira.
A chancelaria armênia disse que o chanceler Zohrab Mnatsakanyan visitará Moscou na segunda-feira, mas não deu detalhes, descartando uma reunião com Bayramov.
Até agora, as partes em atrito ignoraram pedidos de cessar-fogo de Paris, Washington e Moscou, que mediaram durante quase três décadas o conflito sobre Nagorno-Karabakh, um enclave montanhoso que a lei internacional diz pertencer ao Azerbaijão, mas que é povoado e governado por armênios étnicos.
Os líderes azeris e armênios tampouco se entendem a respeito das condições para interromper os combates iniciados em 27 de setembro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.