Ativistas pedem que líderes do G20 acabem com desigualdade global de vacinas
ROMA (Reuters) - Ativistas de instituições de caridade realizaram um protesto relâmpago em Roma nesta sexta-feira, antes da cúpula do G20, para pedir aos líderes das maiores economias do mundo que acabem com as desigualdades entre as nações no que diz respeito ao acesso a vacinas e tratamentos contra a Covid-19.
Os ativistas se reuniram em torno de um caixão com uma faixa que dizia "5.000.000 de mortes", simbolizando as vítimas mundiais da doença.
"O que exigimos do G20 é distribuir as vacinas existentes de uma maneira mais justa para que todos tenham acesso a vacinas, onde quer que ele ou ela viva", disse o coordenador da Oxfam para o G20, Jorn Kalinsky, à Reuters.
Dois manifestantes usavam ternos, máscaras brancas e cartazes ao redor do pescoço dizendo "CEO de farmacêutica" enquanto atiravam dinheiro falso na rua. Outro manifestante portava um cartaz que dizia: "Quero uma vacina do povo, não uma vacina do lucro."
Oxfam, Anistia Internacional e o grupo italiano Emergência pediram aos líderes do G20 que encontrem soluções imediatas para salvar vidas, dizendo que a suspensão de patentes de vacina ajuda a aumentar a produção e auxilia países incapazes de pagar os preços exigidos pelo setor.
Ministros da Saúde e das Finanças do G20, que se reúnem nesta sexta-feira antes da cúpula dos líderes, disseram que visam garantir que 70% da população mundial esteja vacinada contra a Covid-19 até meados de 2022, mas não tomaram nenhuma iniciativa para a dispensa de patentes de vacina.
(Por Angelo Amante)
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