Maioria dos eleitores confia em urna eletrônica, mas vê algum risco de fraude, aponta pesquisa
Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta quinta-feira apontou que a maioria dos entrevistados confia na urna eletrônica, ao mesmo tempo que também mais de 50% dos ouvidos vê algum risco de fraude eleitoral, mesmo que pequeno.
Segundo o levantamento, feito pela internet e com margem de erro de 1 ponto percentual, 52,6% disseram confiar nas urnas eletrônicas, ao passo que 36,1% afirmaram não confiar. Ao mesmo tempo, 57,7% disseram ver risco de fraude — 35,7% risco alto e 22% risco baixo —, enquanto 31,7% avaliaram não haver risco nenhum.
Desde que as urnas eletrônicas foram implantadas no Brasil, em 1996, nunca houve nenhum indício de fraude.
Para a pesquisa encomendada pela consultoria política Arko Advice, o AtlasIntel coletou respostas de 7.475 pessoas pela internet entre os dias 20 e 24 de agosto.
Contra maconha e aborto
A pesquisa AtlasIntel também apontou ampla rejeição da população à legalização da maconha e do aborto, bandeiras que o presidente Jair Bolsonaro (PL) atribui falsamente ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em sua cruzada na pauta de costumes que visa principalmente elevar a rejeição do petista entre evangélicos.
De acordo com a pesquisa, 68,5% se colocaram contra a legalização da maconha, enquanto 19,6% afirmaram ser a favor. Ainda, 60,8% declararam-se contra a legalização do aborto, ao passo que 20,7% disseram-se favoráveis.
Ditadura nunca mais
O levantamento online também mostrou esmagadora rejeição à instalação de uma ditadura militar no Brasil, com 78% contrários e apenas 8,9% favoráveis.
Bolsonaro costuma elogiar a ditadura militar que governou o Brasil entre 1964 e 1985 e, em protestos favoráveis ao presidente, apoiadores muitas vezes pedem uma "intervenção militar" e o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF).
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