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Construtora do Titanic vai se desfazer de negócios e demitir pessoal após crise

Foto digitalmente restaurada do RMS Titanic zarpando de Southampton em 10 de abril de 1912 Imagem: John Parrot/Stocktrek Images/Getty Images

Prerna Bedi;

16/09/2024 10h52Atualizada em 16/09/2024 10h52

A Harland & Wolff, estaleiro britânico responsável pela construção do Titanic, anunciou nesta segunda-feira que vai encerrar ou se desfazer de seus negócios não essenciais e demitir funcionários, diante de dificuldades geradas por uma crise de dívida.

A empresa não especificou o número de funcionários que planeja demitir, mas disse que reduzirá a folha de pagamento em áreas não essenciais e em determinadas áreas de suporte central.

As operações não essenciais da empresa incluem o negócio de Serviços Marítimos, o negócio de Scilly Ferries e as unidades nos Estados Unidos e Austrália.

O estaleiro com sede em Belfast, que tem tido dificuldades para acompanhar a concorrência e teve rejeitada uma linha de crédito de 200 milhões de libras pelo governo do Reino Unido em julho. O diretor financeiro da companhia deixou o cargo na semana passada.

A negociação das ações da empresa está suspensa desde julho, enquanto a companhia finaliza a publicação de suas contas de 2023.

O construtor de navios manterá suas operações principais em funcionamento em seus quatro estaleiros.

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