Jimmy Carter trabalhou incansavelmente pela paz e pela democracia, diz comitê do Nobel
OSLO (Reuters) - O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter deve ser elogiado por suas "décadas de esforços incansáveis" para encontrar soluções pacíficas para conflitos internacionais e para promover a democracia e os direitos humanos, disse o órgão que concede o Prêmio Nobel da Paz nesta segunda-feira.
Carter, presidente dos Estados Unidos de 1977 a 1981, morreu no último domingo aos 100 anos.
O Comitê Norueguês do Nobel geralmente se abstém de comentar as mortes de vencedores do Prêmio Nobel da Paz. A última vez que o fez foi em 2017, quando o dissidente chinês Liu Xiaobo morreu na prisão.
O comitê reiterou seu elogio a Carter nesta segunda-feira, lembrando as referências feitas ao líder norte-americano quando ele recebeu o prêmio em 2002.
"Com a morte do ex-presidente dos EUA Jimmy Carter, o Comitê Norueguês do Nobel gostaria de repetir seu elogio por suas 'décadas de esforço incansável para encontrar soluções pacíficas para conflitos internacionais, para promover a democracia e os direitos humanos e para promover o desenvolvimento econômico e social'", disse o comitê, à Reuters.
E acrescentou: "No início deste outono, o Comitê teve o prazer de parabenizá-lo por seu 100º aniversário, afirmando que seu trabalho em prol da paz, da democracia e dos direitos humanos será lembrado por mais 100 anos ou mais".
(Reportagem de Gwladys Fouche)
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