Advogados pedem liberdade de estudante detido na Universidade de Columbia
Por Michelle Nichols
NOVA IORQUE (Reuters) - Um estudante da Universidade de Columbia detido por seu ativismo pró-palestino não apresenta risco de fuga e deve ser autorizado a voltar para casa para o nascimento de seu primeiro filho, argumentaram advogados em um pedido de fiança neste sábado.
Mahmoud Khalil -- um residente permanente dos EUA de 30 anos, de ascendência palestina -- foi preso há uma semana em sua residência universitária. Ele não foi acusado de nenhum crime e está sob custódia de imigração na Louisiana. Sua esposa, uma cidadã americana, deve dar à luz no mês que vem.
O caso se tornou um ponto crítico para a promessa do presidente Donald Trump de deportar ativistas que participaram de protestos em campi universitários dos EUA contra a guerra de Israel contra o Hamas em Gaza.
Khalil foi um membro proeminente do movimento de protesto na Universidade de Columbia. Sua prisão desencadeou protestos esta semana.
Advogados do Departamento de Justiça argumentaram que o governo dos EUA está buscando a remoção de Khalil, porque o Secretário de Estado, Marco Rubio, tem motivos razoáveis para acreditar que suas atividades ou presença no país podem ter "sérias consequências adversas na política externa".
Os EUA provavelmente revogarão os vistos de mais estudantes nos próximos dias, disse Rubio na sexta-feira.
Sob uma disposição do US Immigration and Nationality Act, uma lei aprovada em 1952, qualquer imigrante pode ser deportado se o secretário de Estado considerar sua presença no país potencialmente adversa à política externa norte-americana.
(Reportagem de Michelle Nichols)
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