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EUA planejam acabar com financiamento de vacinas infantis em países pobres

Enfermeira se prepara para aplicar vacina contra malária em criança em centro de saúde em Datcheka, em Camarões - Desire Danga Essigue/REUTERS Enfermeira se prepara para aplicar vacina contra malária em criança em centro de saúde em Datcheka, em Camarões - Desire Danga Essigue/REUTERS
Enfermeira se prepara para aplicar vacina contra malária em criança em centro de saúde em Datcheka, em Camarões Imagem: Desire Danga Essigue/REUTERS

Brendan O'Brien em Chicago, Ahmed Aboulenein e Daphne Psaledakis em Washington, Jennifer Rigby em Paris e Michelle Nichols nas Nações Unidas

26/03/2025 16h33

O governo do presidente Donald Trump planeja acabar com o financiamento dos EUA para a Gavi, uma organização que ajuda na compra de vacinas para crianças em países pobres, e reduzirá os esforços de combate à malária, entre milhares de cortes revelados em um documento preparado pela Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional.

O governo continuará a financiar alguns subsídios que pagam por medicamentos que tratam o HIV e a tuberculose e fornecem ajuda alimentar a nações onde ocorrem guerras civis e desastres naturais, de acordo com o documento, relatado pela primeira vez pelo New York Times.

Analisado pela Reuters nesta quarta-feira, o documento lista os programas de ajuda internacional que serão desmantelados e aqueles que serão mantidos.

Washington reduziu drasticamente a ajuda externa desde que Trump assumiu o cargo, com cerca de 80% dos contratos cortados abruptamente para se alinhar à política "America First" do novo governo.

O documento de 281 páginas lista 898 programas que permanecerão ativos, totalizando US$78 bilhões em gastos — grande parte dos quais, segundo o documento, já foi desembolsada.

O governo dos EUA não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

A Gavi disse que o apoio dos EUA às suas operações é "vital".

"Com o apoio dos EUA, podemos salvar mais de 8 milhões de vidas nos próximos 5 anos e dar a milhões de crianças uma chance melhor de ter um futuro saudável e próspero", disse, em um comunicado no X.


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