Covid-19: Bélgica anuncia reabertura de cafés e restaurantes no mês de maio
A Bélgica vai autorizar a partir de 8 de maio a reabertura dos serviços de bares e restaurantes nas calçadas e espaços abertos. Os estabelecimentos estavam fechados desde o final de outubro de 2020. A abertura se dará após um lockdown de quatro semanas que permitiu reduzir a contaminação pelo coronavírus, mas sem diminuir significativamente a pressão hospitalar.
O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, anunciou nestaa quarta-feira (14) que o governo estava adotando uma abordagem "cautelosa" nesta reabertura.
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"A aparência da pandemia mudou. Não estamos lutando contra o mesmo vírus de um ano atrás. O vírus e suas variantes agora são mais virulentos, mais contagiosos e mais agressivos", disse, em entrevista coletiva.
A pressão vinha crescendo há várias semanas no país para aliviar o setor de restaurantes. Antes da progressão das infecções por causa da variante britânica, a reabertura completa de cafés e restaurantes estava prevista para 1º de maio.
Outras reduções nas restrições ocorrerão nas próximas semanas, incluindo a reabertura das escolas na próxima segunda-feira.
A proibição de viagens não obrigatórias ao exterior também será suspensa na próxima semana, embora o primeiro-ministro tenha instado os belgas a viajar o menos possível.
O próximo passo será a reabertura dos cabeleireiros e lojas não essenciais no dia 26 de abril, depois das feiras de rua, parques de lazer e pavilhões desportivos (no limite de 25 pessoas) a partir de 8 de maio.
O governo, porém, adiou o retorno do público aos eventos esportivos e culturais.
Segundo dados da OMS, foram registrados mais de 23.500 óbitos atribuídos à Covid-19 desde o início de 2020 na Bélgica, que apresenta uma das maiores taxas de mortalidade em função de sua população, com uma taxa de 204 óbitos por 100.000 habitantes.
O número de novas infecções registradas a cada dia diminuiu, mas permanece acima de 3.000 por dia, e a taxa de reprodução do vírus (que reflete sua contagiosidade) é de 1, o que significa que a epidemia continua a progredir no mundo.
(Com informações da AFP)