"A meta é disputar as primeiras posições", diz brasileiro Cadu Sachs em 4ª participação no Rally Dakar

O Rally Dakar 2025 começou nesta sexta-feira (3) na Arábia Saudita. Nesta 47ª edição, cinco brasileiros participam do rally considerado mais difícil do mundo, entre eles o navegador Cadu Sachs. Aos 28 anos, ele encara a sua 4?ª participação no Dakar. Na edição passada, terminou em sétimo lugar na classificação geral ao lado do piloto brasileiro Marcelo Gastaldi.

Nesta edição de 2025, Cadu volta a competir na categoria Challenger para veículos leves, mas desta vez ao lado de outro piloto, o português Gonçalo Guerreiro, de 24 anos, da Red Bull Off-Road Junior team.

Essa nova parceria começou a ser desenhada no Marrocos no ano passado, durante uma etapa do circuito mundial. "Nos conhecemos lá, mas ainda não sabíamos que seríamos uma dupla. Felizmente, deu certo", relembra Cadu.

Ele destaca o comprometimento e as habilidades do piloto português que vai estar no comando do modelo Taurus T3 MAX: "Gonçalo é muito dedicado e tem bons conhecimentos mecânicos. Acho que temos tudo para fazer uma ótima corrida."

Evolução no Dakar

Com três edições anteriores no currículo, Cadu sente-se cada vez mais preparado para enfrentar os desafios do deserto saudita. "A cada ano fico mais confortável, aprendendo coisas novas e me familiarizando com o carro, o que é essencial em provas longas como essa", explica.

Ele também celebra os resultados recentes: "Em 2024, terminamos o Mundial em terceiro lugar, vencemos duas etapas no Dakar e isso contribuiu muito para a evolução."

Estratégia e desafios do percurso

Para Cadu, a chave do sucesso no Dakar é a estratégia. "Os dias são longos, passamos em média oito horas no carro. É fundamental saber onde atacar, quando diminuir o ritmo e como lidar com problemas mecânicos", afirma. Ele também destaca a importância do relacionamento com o piloto: "São muitas horas juntos, então é essencial manter uma boa dinâmica."

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Sobre o percurso deste ano, que terá quase 8 mil quilômetros, Cadu prevê dificuldades já nos primeiros dias. "Teremos muita pedra, o que exige gestão cuidadosa dos pneus, especialmente na etapa de 48 horas. É um desafio extra, mas estamos preparados", garante.

Metas e expectativas

Cadu e sua equipe evitam fixar metas muito ambiciosas para não aumentar a pressão, mas o objetivo é claro: "A gente não quer colocar um peso de uma obrigação, para não colocar mais pressão do que já é. Mas com certeza a gente está com o equipamento bom. Nós vamos brigar ali pelas primeiras posições", afirma.

O otimismo é reflexo da confiança no carro e na equipe. "Tanto em termos de navegação como em termos de pilotagem, acho que todo o conjunto é bom. Carro é bom, a equipe é boa, então eu acho que a meta será disputar as primeiras posições, mas nós não estamos colocando muito esse peso para que isso seja natural", afirma.

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