Topo

Haddad lamenta supensão de propaganda de TV do PT

Vandson Lima, em São Paulo

05/03/2012 18h01

Com índices de intenção de voto estacionados na casa dos 3%, segundo pesquisa do Datafolha, o pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, lamentou nesta segunda-feira a cassação, imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do programa eleitoral gratuito do PT na TV, o que ocorreria no dia 25 deste mês.

"Isto está fazendo falta no momento, sobretudo em função do meu perfil. Talvez eu seja o único estreante em eleições municipais [entre os pré-candidatos]. Mas já está dado, não há como contornar", avaliou.

Em visita a Parelheiros, distrito localizado no extremo sul da capital paulista, Haddad reafirmou o desejo de contar com o PSB em sua coligação, mas evitou comentar a aproximação crescente da sigla com o PSDB, que deve ter o ex-governador José Serra como candidato. "É importante pelo simbólico e pelo futuro do país". Haddad relatou que conversa frequentemente com o governador de Pernambuco Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, o que também fez no fim de semana. "Eu sei a opinião dele qual é [sobre a aliança], mas ele não me antecipou que movimentos faria".

Em São Paulo, Campos negou nesta segunda-feira que tenha firmado qualquer compromisso pessoal com a presidente Dilma Rousseff ou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que seu partido apoie a candidatura do PT em São Paulo.

O pré-candidato afirmou que esta semana deve ser definida a coordenação de sua campanha e seu programa de governo estará pronto até março.