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Dissídio dos Correios só deve ser julgado em outubro pelo TST

Funcionários dos Correios de Curitiba aderem à greve da categoria nesta quarta (19) - Joka Madruga/AE
Funcionários dos Correios de Curitiba aderem à greve da categoria nesta quarta (19) Imagem: Joka Madruga/AE

Lucas Marchesini

20/09/2012 18h43

O dissídio coletivo dos funcionários dos Correios deve ser julgado somente no início de outubro, quando ocorrerá a próxima reunião ordinária da Sessão Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A única possibilidade de a questão ser julgada antes desse prazo é a convocação de uma sessão extraordinária do SDC.

Até lá, o provável é a continuidade da greve da categoria, deflagrada por 25 de 35 sindicatos regionais. Entre as localidades paralisadas, estão a cidade de São Paulo e o estado do Rio de Janeiro, que juntos reúnem mais de 68% da carga diária de encomendas da estatal. As outras dez unidades de base decidem até a próxima terça-feira se iniciam a paralisação.

Até o momento, o principal efeito da paralisação foi a suspensão por parte dos Correios dos serviços com horas marcadas - Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje e Disque-Coleta - na cidade de São Paulo e sua região metropolitana, além de Tocantins, Distrito Federal e Paraná.

Os funcionários dos Correios pedem de 43,7%, o que cobriria a inflação acumulada desde o início do Plano Real, além de aumento linear de R$ 200, tíquete-alimentação de R$ 35 e a contratação de 30 mil trabalhadores, entre outros pontos. A estatal oferece reajuste salarial de 5,2%, alíquota que cobriria a inflação dos últimos 12 meses.