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Folha analisa as propostas de Doria para a GCM

11/11/2016 23h30

A promessa do prefeito eleito João Doria (PSDB) de ampliar a segurança de São Paulo com o uso da GCM (Guarda Civil Metropolitana) esbarra em um efetivo encolhido, desmotivado e que reclama de sucateamento. Durante a campanha eleitoral, Doria usou os guardas como base para diferentes apostas, como intensificar a área de cobertura em praças (são 5.000) e escolas (3.500 unidades), além de retirar camelôs das ruas e proteger monumentos de pichadores. Para o atual secretário de Segurança Urbana, Benedito Mariano, o ideal para a cidade seria dobrar o tamanho da corporação. "A previsão legal do projeto de reestruturação que foi feito na nossa gestão é que o efetivo chegue a 15 mil", diz Mariano, que atribui o tamanho reduzido a gestões anteriores que não fizeram concursos para a área. Sob Haddad, a cobertura das escolas foi reduzida a um terço do que era no início do mandato –o efetivo médio na função caiu de 3.063 em 2013 para 1.075 neste ano. O petista focou em áreas críticas do centro, como a cracolândia, onde criou uma inspetoria de agentes especializados em redução de danos.

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