Câmara ouve ex-diretor da Petrobras que fez relatório sobre refinaria
Direto da Redação
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Nestor Cerveró disse que a decisão de comprar os 50% restantes da refinaria de Pasadena foi tomada em uma reunião do ex-presidente José Sérgio Gabrielli com um executivo da Astra Oil em Copenhague, na Dinamarca. Segundo Cerveró, Gabrielli integrava uma comitiva do ex-presidente Lula. O ex-diretor da estatal frisou, porém, que Lula não participou da reunião
Ao responder às questões dos parlamentares, Cerveró repete que não irá comentar se chegou à estatal por meio de uma indicação política. "Não vou entrar nessa questão de indicação política. Isso é extremamente ofensiva, reduz a minha qualificação técnica a uma qualificação política". Acrescentou ainda que não foi acusado de improbidade
Freire apontou ainda "contradição no governo e no seio da Petrobras" e recomendou a Cerveró que se previna para não virar o que ele chamou de "bode expiatório": "Só alerto: não seja bode expiatório. Vai ter que dizer a verdade, (...) nem que seja para dizer que a presidente Dilma foi uma presidente de conselho inepta. Ou então a responsabilidade será sua"
O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), classificou a compra da refinaria como uma "boa negociata" e não "um bom negócio"
- Josias
Na bica de terminar, a inquirição de Cerveró virou algo inusitado. Deputados do PT, o partido da presidente que acusou Cerveró de induzi-la a erro com um documento "falho", enaltecem o depoente. O oposicionista Roberto Freire avisa: "Na CPI, senhor Cerveró, será muito mais duro. [...] Não seja bode expiatório." Jogo jogado
O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) também usou o seu tempo para defender a compra da refinaria e dizer que a base aliada não teme uma CPI
O petista Fernando Ferro (PE), por sua vez, saiu em defesa da aquisição da refinaria e atacou a oposição ao dizer que ela teria se decepcionado ao esperar que o depoimento de Cerveró servisse para comprometer a presidente Dilma
José Stédile (PSB-RS) pediu que Cerveró explique o papel da presidente Dilma Rousseff e da presidente da Petrobras, Graça Foster, em relação à compra da refinaria de Pasadena. "Ou foram enganadas, ou foram incompetentes ou foram negligentes", disse o parlamentar
"A Petrobras está sendo atacada por conta da mudança de modelo do pré-sal. Lembro que o sr. [José] Serra [do PSDB], quando candidato à Presidência, foi captado pelo Wikileaks falando com a Chevron falando que iria mudar o modelo de concessão", disse Edson Santos, acrescentando que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) teria ratificado essa posição
O deputado Edson Santos (PT-RJ) rebateu as críticas de que a base aliada tem agido para evitar a instalação de uma CPI para investigar as denúncias contra a Petrobras. "O PT não está temendo ter uma CPI até porque Pasadena está sendo tão discutida, mas tão discutida e talvez só não seja tão discutida quanto a escalação da seleção brasileira", disse
Edson Santos (PT-RJ) elogiou o depoimento de Nestor Cerveró e não fez perguntas. O deputado federal José Stédile (PSB-RS) perguntou que políticos tinham relações com o setor em que Cerveró trabalhava na Petrobras
Não houve intenção de enganar Dilma, diz Cerveró sobre compra de refinaria
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A audiência é retomada. O deputado federal Edson Santos (PT-RJ) abre a nova rodada de perguntas ao ex-diretor Internacional da Petrobras Nestor Cerveró
Cerveró diz ser "injusto" considerar compra de Pasadena mau negócio
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Voltaremos em instantes com a audiência na Câmara em que o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró é questionado sobre a compra da refinaria de Pasadena (EUA)
A audiência é interrompida por cinco minutos para que Nestor Cerveró possa ir ao banheiro
"Fui indicado pela minha capacitação e pela minha competência", afirmou Cerveró em resposta ao deputado Lúcio Lima (PMDB-BA), que havia perguntado quem lhe indicou para integrar a diretoria da Petrobras
Nestor Cerveró declarou que a belga Astra Oil tinha interesse em atuar no setor de refino de óleo, mas discordou da ampliação do investimento no aumento da capacidade de Pasadena proposta pela Petrobras
Cerveró procurou rebater a crítica de que seu depoimento contradizia a presidente Dilma Rousseff em relação às cláusulas que teriam gerado prejuízo à Petrobras. Para o ex-diretor, essas cláusulas não eram importantes, enquanto a presidente afirmou que, se tivesse conhecimento delas, não teria dado seu aval para o negócio. Segundo Cerveró, considerar a cláusula importante ou não é "subjetivo"
Cerveró confirmou que Paulo Roberto Costa, preso pela PF, fazia parte, como diretor de abastecimento, da equipe que atuou na compra da refinaria
"A diretoria participa como convidada, não faz parte do conselho. Participei [da reunião] para dar esclarecimentos", disse Cerveró
Cerveró começou a responder o segundo bloco de questões e disse que participou da reunião do Conselho de Administração da Petrobras que resultou na aprovação da compra da refinaria de Pasadena, mas que não lembra que perguntas os conselheiros da estatal fizeram na época sobre o negócio
Lúcio Vieira Lima perguntou a Cerveró se as cláusulas "put option" e "marlim", que teriam causado prejuízo à Petrobras, eram do conhecimento de todos do conselho. 'A presidente Dilma tinha todas as informações para dizer se era favorável ou não ao negócio?", questionou
Nestor Cerveró negou ter dito "não vou cair sozinho", como publicado na imprensa numa alusão de que seu depoimento poderia comprometer outras pessoas. "Tem muita coisa na imprensa que não corresponde exatamente à verdade"
A ex-diretor, deputado reclama de desvalorização de ações da Petrobras
O deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) pergunta a Nestor Cerveró que político lhe indicou para integrar a diretoria da Petrobras
Cerveró confirmou que conhece o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal, mas que desconhecia o envolvimento dele com o doleiro Alberto Yousseff, acusado de chefiar esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões
Não houve intenção de enganar ninguém em compra de refinaria, diz Cerveró
O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) tem a palavra e pede que Nestor Cerveró responda "sim" ou "não" às questões
- Josias
Para preservar Dilma, Cerveró desmentiu seu próprio advogado. Chama-se Edson Ribeiro. Dissera, em entrevistas, que seu cliente enviara com 15 dias de antecedência todo o papelório de Pasadena para Dilma e os demais conselheiros da Petrobras. E Cerveró: foi uma "precipitação" dele. Hã?!? Baseando-se em "informações gerais", o doutor "se permitiu concluir que havia esse prazo". Ah, bom!
O deputado Domingos Sávio defendeu a instalação de uma CPI para investigar as denúncias contra a Petrobras
"Acha que é viável que não apenas nesse caso Dilma tenha tomado decisões lendo apenas o resumo executivo? Ou o Conselho de Administração tem sido negligente todos esses anos?", questionou Rodrigo Maia
Agora é a vez do deputado federal Domingos Sávio (PSDB-MG). A audiência na Câmara com o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró vem sendo dominada pela oposição. Só parlamentares contrários ao governo falaram até o momento
Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que Dilma tenta se "eximir de responsabilidades" justificando que as cláusulas que obrigavam a compra da outra metade da refinaria de Pasadena não constavam do resumo executivo
Depois de uma discussão entre os parlamentares sobre as regras da audiência, o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) começa a interpelar Nestor Cerveró fazendo críticas à presidente Dilma Rousseff
"Essa questão de tempo hábil é muito relativa. É uma coleção enorme de documentos, são milhares de páginas. Depois de aprovado pela diretoria, é encaminhado para o conselho, mas o prazo que chegou no conselho eu não sei", afirmou
Sobre a justificativa da presidente Dilma Rousseff, então presidente do Conselho de Administração da Petrobras, de que não recebeu os documentos sobre o negócio de Pasadena em tempo hábil, Cerveró disse não saber o prazo que o Conselho teve para analisar o contrato
O deputado federal Duarte Nogueira (PSDB-SP) iniciou uma nova rodada de questões para o ex-diretor Internacional da Petrobras Nestor Cerveró. As perguntas serão respondidas em bloco
- Josias
A montanha de raiva que a oposição supunha existir dentro de Nestor Cerveró pariu um bode expiatório manso. Já ficou claro: o ex-diretor da Petrobras não vai complicar a vida de Dilma
"Se as condições se repetissem, eu faria tudo de novo [o projeto], quanto a isso não tenho dúvida", declarou Cerveró
"Uma coisa é [analisar] depois do jogo terminado. (...) Hoje tenho informações que esse projeto não foi realizado, não teve condições. No momento, até a execução e a realização, tinha todas as condições", disse
O ex-diretor da Petrobras defendeu-se dizendo que, depois de realizado, é fácil fazer uma análise, mas que as condições no momento do negócio eram favoráveis
“Toda a documentação a diretoria quando aprova (...) toda a documentação é encaminhada pela diretoria ao conselho. Essa é a praxe. Se o Conselho de Administração não tomou conhecimento não é atribuição de cada diretor fazer o encaminhamento", disse Cerveró
Cerveró reitera que toda a documentação sobre o negócio foi encaminhada ao Conselho da Petrobras e negou que novas cláusulas tenham sido inseridas depois, o que, nas palavras dele, configuraria "crime de responsabilidade"
Questionado sobre quais equívocos se referia quando comentou o negócio de Pasadena, Cerveró afirmou que se tratavam de "equívocos técnicos" e não de "conceitos". "Poderia ter havido equívocos na execução, mas equívocos técnicos, não de conceitos", disse
Cerveró negou que a sua demissão em março passado quando estava já na BR Distribuidora tenha relação com a aquisição de Pasadena. "Se fosse isso, teria que ter sido feita há seis ou sete anos atrás, por isso não é uma questão que possa ser vinculada diretamente", respondeu
Pedimos desculpas pelos problemas técnicos na transmissão da audiência. O vídeo e áudio são gerados pela TV Câmara
"Essa carta [de intenções] não vale como contrato, estabelecia condições iniciais", acrescentou
"Ficou demonstrado [na Justiça americana] que qualquer decisão só é válida na Petrobras [tomada] pela diretoria colegiada ou pelo conselho. Os US$ 700 milhões não foram uma decisão minha, foi um processo negocial aprovado pela Diretoria Executiva (...) baseado no retorno previsto deste projeto", disse Cerveró
Cerveró afirmou aos parlamentares que não podia representar a Petrobras para uma decisão final, mas que tinha poderes para assinar o termo de compromisso com a Astra para negociar as condições iniciais
Os deputados federais começam a etapa de réplicas ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró
O ex-diretor da Petrobras negou que tenha havido pressão política para a estatal adquirir a outra metade da unidade de Pasadena. "Não houve nenhuma pressão política para decidir a compra de Pasadena. (...) O que houve foi uma solução de separação amigável antes de ir para os tribunais", explicou
- Josias
"Nao me senti rebaixado", disse Cerveró sobre a transferência da diretoria Internacional da Petrobas para a diretoria Financeira da BR Distribuidora. Na véspera, ao depor no Senado, a presidente da estatal, Graça Foster, tratara a transferência como punição pelos erros de Pasadena
Cerveró disse que não se sentiu rebaixado ao ser substituído na diretoria Internacional da Petrobras e nomeado diretor financeiro da BR Distribuidora. "Não houve punição", declarou
"Não é justa, não é justa essa classificação [de que o negócio foi malfadado]. Não admitiria, houve equívoco. Foi o melhor projeto do mundo? Não foi (...), mas aí a dizer que foi uma operação malfadada?", questionou Cerveró, exaltado. "Não é justo classificar essa operação como malfadada e que causou prejuízo à Petrobras", reiterou Cerveró, acrescentando que, no momento em que foi fechada a compra, o cenário indicava que seria um bom negócio
Cerveró disse ainda que os documentos referentes ao contrato de aquisição foram aprovados pela diretoria e depois enviados ao Conselho de Administração da Petrobras, mas que não tem como saber se todos os integrantes do conselho leram a papelada inteira
O ex-diretor internacional da Petrobras destacou que o processo de compra da refinaria foi fruto de uma série de análises meticulosa e negou que tenha sido aprovado na pressa. "Não houve um açodamento na avaliação disso. Começamos a negociar em fevereiro de 2005, houve dois períodos de consultorias. Esse projeto foi extensamente, intensamente avaliado. Ou seja, um banco como o Citigroup não coloca o seu nome se não estiver seguro da clareza [do projeto]", disse
Cerveró defendeu a posição do então presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli e concordou que, à época da aquisição, em 2006, a compra representou um "bom projeto"
"Quando diz que [o negócio] causou prejuízo é um prejuízo contábil porque não obteve o rendimento esperado. Não é raro acontecer [isso], mas o projeto em si não foi malfadado", reiterou Cerveró
Cerveró saiu em defesa do negócio e disse que é errado se referir à aquisição como a "malfadada operação de Pasadena". "Essa operação não foi malfadada. Esse projeto não foi completado conforme estava previsto e foi aprovado pela diretoria e pelo conselho. A rentabilidade deste projeto só se daria no momento em que se conclui o projeto para o qual ele foi aprovado", disse
Depois da participação do deputado federal Emanuel Fernandes (PSDB-SP), Nestor Cerveró começa a responder em bloco as questões
Ao ser questionado se houve prejuízo na compra da refinaria, Cerveró afirmou que, naquele momento, havia uma margem boa de lucro por causa da evolução energética que aconteceu no mercado americano. "Esta refinaria, nos primeiros anos em que foi adquirida, teve uma margem [de lucro] alta, rentabilidade bem alta", disse
Nestor Cerveró afirmou que a cláusula de saída ("put option"), presente no contrato de compra da primeira metade da refinaria de Pasadena, valia para os dois lados: para a Petrobras e para a Astra Oil
Pasadena custou US$ 1,23 bi e tinha custo baixo por barril, diz Cerveró
Agora é a vez do deputado Stepan Nercessian (PPS-RJ) questionar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró
Cerveró: local, licença ambiental e vantagem comercial justificam Pasadena
O deputado federal Fernando Francischini (SDD-PR) faz críticas à administração da Petrobras e ressalvas à compra da refinaria de Pasadena
Pasadena não era qualquer refinaria, diz Cerveró ao justificar compra
- Josias
Na Câmara, ao vivo, Cerveró ainda não repetiu o que dissera por meio do advogado. Dilma e todo o conselho receberam os dados de Pasadena com 15 dias de antecedência, dissera o advogado. Até aqui, Cerveró disse apenas que as duas cláusulas que Dilma alegou desconhecer não tinham a alegada relevância. Uma delas (a "put option") está em todos os contratos da companhia, disse ele
O deputado Mendonça Filho (DEM-PE) interpela Nestor Cerveró. O ex-diretor internacional da Petrobras deverá responder as questões em bloco
O deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP) perguntou se Nestor Cerveró considera ter enganado a presidente Dilma Rousseff, que na época presidia o Conselho da Petrobras. "Não houve intenção de enganar ninguém", respondeu o ex-diretor da Petrobras. "Essa posição não é só minha. É da diretoria e do Conselho de Administração. Não existem decisões individuais nem na diretoria nem no conselho". Cerveró declarou que a compra foi baseada em trabalhos técnicos e de consultorias
- Josias
Cerveró encerra sua exposição inicial citando Lula pela segunda vez. Sustenta que, nos cinco anos em que foi diretor Internacional, seguiu orientação de Lula, "entusiasta da internacionalização da Petrobras". Hummmm
Durante sua apresentação, Cerveró afirmou que a cláusula de saída (put option) que previa a compra dos 50% restantes da refinaria é comum em contratos desse tipo
Os deputados irão iniciar a formulação de perguntas para o ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró
Ao fim de sua apresentação inicial, Cerveró disse ter colaborado com a expansão da presença da Petrobras no exterior seguindo o planejamento estratégico da estatal. Ele também mencionou o ex-presidente Lula, lembrando que o petista era um "entusiasta da internacionalização da Petrobras"
- Josias
Cerveró menciona um nome mágico: Lula. Aproveitando viagem de Lula à Escandinávia em setembro de 2007, disse ele, José Sérgio Gabrielli, então presidente da Petrobras, se reuniu com executivo da Astra Oil. Nesse encontro, a estatal brasileira decidiu tornar-se dona de 100% da refinaria de Pasadena. Por que Cerveró citou Lula?
Assim como Graça Foster afirmou no Senado ontem, Cerveró disse que a Astra Oil havia pagado mais de US$ 300 milhões pela refinaria, e não US$ 42,5 milhões com vem sendo divulgado na imprensa. A proprietária anterior de Pasadena era a Crown Central Petroleum
Segundo Cerveró, com o acordo final com a Astra Oil, o valor total da compra de Pasadena chegou a US$ 1,23 bilhão. Desse total, US$ 555 milhões referem-se à refinaria em si. A aquisição da comercializadora, incluindo estoques de combustíveis, representou US$ 343 milhões. A Petrobras também teve gastos com juros e garantias bancárias. Defendendo o negócio, Cerveró disse que, mesmo assim, o custo medido pela capacidade de refino ficou muito abaixo da média de outras refinarias
Segundo Cerveró, o Conselho de Administração não aprovou, porém, a compra dos 50% restantes da refinaria porque era necessário investir US$ 3 bilhões para adaptar a empresa para refino de óleo, além dos US$ 798 milhões. A decisão sobre a compra então foi levada à Justiça
Cerveró afirmou que a Petrobras fez uma oferta inicial de US$ 550 milhões pela metade restante da refinaria de Pasadena. A Astra pediu US$ 1 bilhão. A diretoria da estatal autorizou uma proposta de US$ 700 milhões. A compra foi fechada por US$ 798 milhões em fevereiro de 2008
Segundo Cerveró, já em 2006, a intenção da Petrobras era ampliar a capacidade da refinaria de 70 mil barris por dia para 200 mil barris por dia. Ele afirmou que a diretoria executiva da estatal aprovou naquele ano este planejamento. De acordo com Cerveró, a Astra se recusou a participar desse processo de ampliação da produção da refinaria. "Chegamos à conclusão que seria impossível continuar com essa sociedade"
O ex-diretor da Petrobras fala sobre os desentendimentos com a belga Astra Oil, sócia na refinaria de Pasadena. Cerveró disse que em setembro de 2007 ficou decidido que a Astra não continuaria no negócio. Começaram, em seguida, as negociações para a compra dos 50% restantes da refinaria
Cerveró explica o planejamento da Petrobras para a ampliação da refinaria de Pasadena
A compra foi celebrada em setembro de 2006. “Já estava nos nossos planos duplicar a capacidade da refinaria de Pasadena, nos EUA”, afirmou Cerveró
A proposta foi aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras em fevereiro de 2006
As negociações continuaram, e a Petrobras formalizou uma proposta de US$ 189 milhões por 50% da refinaria de Pasadena e US$ 170 milhões, em duas parcelas, pela comercializadora e pelos estoques da Astra Oil, totalizando US$ 359 milhões
Cerveró disse que técnicos da Petrobras visitaram a refinaria de Pasadena em março de 2005. O relatório preliminar da equipe técnica sugeriu a continuidade da negociação. Entre maio e junho foram feitas as consultas jurídicas e contábeis por técnicos da estatal e de consultorias contratadas. Em agosto, a diretoria da Petrobras aprovou uma oferta de US$ 365 milhões para adquirir parte da refinaria que pertencia à belga Astra Oil
Segundo Cerveró, adaptar uma refinaria para processar óleo pesado era mais vantajoso do que comprar uma refinaria já adaptada
Em 2005, comprar uma refinaria e adaptá-la ao processamento de refino de óleo pesado, como ocorreu em Pasadena, era uma ação alinhada com o planejamento estratégico da Petrobras, de acordo com Cerveró
Para Cerveró, era importante comprar uma refinaria americana em 2006 porque os EUA são um grande consumidor energético e era de interesse da Petrobras produzir para este mercado
- Josias
Nestor Cerveró diz ter entrado na Petrobras em 1975. Por que um engenheiro com 39 anos de empresa precisa ser apadrinhado por PT (Delcídio Amaral) e avalizado pelo PMDB (Renan Calheiros) para se sentar na poltrona de diretor? Eis a questão
"Tenho orgulho de ter pertencido à Petrobras", disse Cerveró
Cerveró afirmou que em 2006 havia a necessidade de a Petrobras expandir suas atividades para o exterior. E citou a importância do mercado norte-americano para justificar a importância da compra de Pasadena
O óleo pesado é mais barato no mercado internacional. Segundo Cerveró, o refino no exterior elevaria seu valor. É a mesma explicação dada ontem no Senado pela presidente da Petrobras, Graça Foster
Cerveró explica os motivos que levaram a Petrobras a adquirir refinarias no exterior. Ele afirmou que comprar Pasadena em 2006 era uma oportunidade de valorizar o óleo pesado produzido pela empresa
Cerveró informou que apresentará um panorama sobre as operações internacionais da Petrobras e detalhará a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA
Antes da apresentação de Cerveró, os deputados debateram sobre o convite à presidente da Petrobras para prestar esclarecimentos sobre as denúncias envolvendo a estatal
Cerveró incia sua apresentação. Ele deve falar por cerca de 50 minutos, de acordo com o presidente da comissão
O deputado Hugo Motta (PMDB-PB) afirma que irá enviar convite à presidente da Petrobras, Graça Foster, para comparecer em audiência da comissão na próxima quarta-feira (23). É o mesmo dia em que o ministro Guido Mantega (Fazenda) deveria participar da reunião. Não ficou claro se a comissão irá cancelar a vinda do ministro.
Atualização em 20s
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