Cientistas decifram DNA de fungo que produz penicilina
Pesquisadores holandeses conseguiram decifrar a seqüência do DNA do fungo que produz a penicilina.
Os pesquisadores da companhia de biotecnologia DSM Antiinfecciosos decifraram a seqüência de 13,5 mil genes. A pesquisa será publicada na edição de outubro da revista Nature Biotechnology.
Os cientistas esperam que, com o seqüenciamento do DNA do fungo penicillium chrysogenum, sejam desenvolvidos novos antibióticos que superem o problema gerado pela resistência aos antibióticos já estabelecidos no mercado.
O penicillium chrysogenum já é utilizado na produção de antibióticos como amoxicilina, ampicilina, cefalexina e cefadroxil.
O pesquisador Roel Bovenberg, da DSM, afirmou que o projeto de quatro anos surpreendeu os cientistas.
"Isso nos dá informações sobre o gene e conhecimento em termos de fabricação de novos compostos para serem identificados e testados", afirmou. "Existem genes e famílias de genes que pensamos que não estariam envolvidas na biosíntese de penicilinas", acrescentou Bovenberg.
AcidenteA pesquisa dos cientistas holandeses coincide com o 80º aniversário da descoberta da penicilina pelo cientista Alexander Fleming. O cientista descobriu o uso do fungo para matar bactérias acidentalmente, quando esporos de mofo contaminaram uma placa de cultura no laboratório. Com mais estudos, descobriu-se que o uso do fungo era seguro para humanos.
Atualmente, estima-se que 1 bilhão de pessoas tomem penicilina a cada ano no mundo todo, mas a resistência ao antibiótico está se transformando em um grande problema.
Cientistas britânicos alertam para o uso excessivo de antibióticos e afirmam que existe a crescente necessidade de desenvolvimento de novos medicamentos.
Para o professor Hugh Pennington, especialista em bacteriologia na Universidade de Aberdeen, na Grã-Bretanha, o seqüenciamento do genoma do fungo poderá levar ao desenvolvimento de novos remédios.
"Se entendermos o genoma, poderemos também manipular os genes", afirmou Pennington.
O bacteriologista afirma que, tradicionalmente, os antibióticos foram descobertos apenas com a análise do que os fungos produzem, mas, nos últimos anos, cientistas estão tentando modificar os tratamentos.
"Todos estes alvos fáceis já foram atingidos por um ou outro medicamento", diz o professor. "Então, tem sido muito difícil encontrar novos compostos."
Os pesquisadores da companhia de biotecnologia DSM Antiinfecciosos decifraram a seqüência de 13,5 mil genes. A pesquisa será publicada na edição de outubro da revista Nature Biotechnology.
Os cientistas esperam que, com o seqüenciamento do DNA do fungo penicillium chrysogenum, sejam desenvolvidos novos antibióticos que superem o problema gerado pela resistência aos antibióticos já estabelecidos no mercado.
O penicillium chrysogenum já é utilizado na produção de antibióticos como amoxicilina, ampicilina, cefalexina e cefadroxil.
O pesquisador Roel Bovenberg, da DSM, afirmou que o projeto de quatro anos surpreendeu os cientistas.
"Isso nos dá informações sobre o gene e conhecimento em termos de fabricação de novos compostos para serem identificados e testados", afirmou. "Existem genes e famílias de genes que pensamos que não estariam envolvidas na biosíntese de penicilinas", acrescentou Bovenberg.
AcidenteA pesquisa dos cientistas holandeses coincide com o 80º aniversário da descoberta da penicilina pelo cientista Alexander Fleming. O cientista descobriu o uso do fungo para matar bactérias acidentalmente, quando esporos de mofo contaminaram uma placa de cultura no laboratório. Com mais estudos, descobriu-se que o uso do fungo era seguro para humanos.
Atualmente, estima-se que 1 bilhão de pessoas tomem penicilina a cada ano no mundo todo, mas a resistência ao antibiótico está se transformando em um grande problema.
Cientistas britânicos alertam para o uso excessivo de antibióticos e afirmam que existe a crescente necessidade de desenvolvimento de novos medicamentos.
Para o professor Hugh Pennington, especialista em bacteriologia na Universidade de Aberdeen, na Grã-Bretanha, o seqüenciamento do genoma do fungo poderá levar ao desenvolvimento de novos remédios.
"Se entendermos o genoma, poderemos também manipular os genes", afirmou Pennington.
O bacteriologista afirma que, tradicionalmente, os antibióticos foram descobertos apenas com a análise do que os fungos produzem, mas, nos últimos anos, cientistas estão tentando modificar os tratamentos.
"Todos estes alvos fáceis já foram atingidos por um ou outro medicamento", diz o professor. "Então, tem sido muito difícil encontrar novos compostos."
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