Nasa adia lançamento de sonda para analisar atividade do Sol
A Nasa (agência espacial americana) adiou nesta quarta-feira o lançamento de uma sonda para análise do Sol a partir do Cabo Canaveral, no Estado americano da Flórida.
Por causa dos fortes ventos, o foguete que levará para o espaço o Observatório de Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês) deve ser lançado na quinta-feira.
O SDO vai captar imagens detalhadas da estrela para tentar compreender melhor seu comportamento e o impacto sobre a Terra.
A sonda de US$ 800 milhões (quase R$ 1,5 bilhão) será posta em órbita pelo foguete Atlas.
A missão, prevista para durar pelo menos cinco anos, tem como objetivo investigar o funcionamento interno, da superfície e da atmosfera em torno do Sol
Os instrumentos da sonda SDO vão enviar imagens com resolução dez vezes melhor do que a média das câmeras de televisão de alta definição. O vídeo deve chegar à Terra em uma questão de segundos.
O objetivo principal é analisar o funcionamento do chamado dínamo solar, uma rede profunda de corrente de plasma que gera o campo magnético solar.
É este dínamo que, em última análise, está por trás de todas as formas de atividade solar, desde explosões na atmosfera do Sol até manchas relativamente frias que percorrem a superfície da estrela durante dias ou até semanas.
"O SDO é a missão da variabilidade solar", afirmou Lika Guhathakurta, uma das cientistas do programa da Nasa.
"Vai revolucionar nossa visão do Sol e vai revelar como a atividade solar afeta nosso planeta, além de nos ajudar a antecipar o que vem pela frente".
"Ela vai observar o Sol mais rapidamente, profundamente e mais detalhadamente do que qualquer outra observação já feita, quebrando as barreiras do tempo, escala e claridade que prejudicavam o progresso na física solar", acrescentou.
Atividade
Um Sol muito ativo pode prejudicar o funcionamento de satélites, comunicações e sistemas de fornecimento de energia na Terra - especialmente quando libera partículas carregadas na direção do planeta.
Com este projeto, os cientistas vão tentar também melhorar as previsões do "clima espacial".
A sonda está sendo lançada depois de anos de baixa atividade solar, e o SDO deve monitorar a estrela quando ela começar a apresentar uma atividade maior.
"O Sol tem estado dramaticamente inativo", afirmou Richard Harrison, um dos pesquisadores do programa SDO do Laboratório Rutherford Appleton na Grã-Bretanha.
"Os últimos dois anos registraram mais de 250 dias sem nenhuma mancha solar. Acreditamos que isto vai acabar; todos os sinais estão lá. Estamos vendo novas regiões ativas (...). Estamos vendo as primeiras grandes explosões solares", disse.
Por causa dos fortes ventos, o foguete que levará para o espaço o Observatório de Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês) deve ser lançado na quinta-feira.
O SDO vai captar imagens detalhadas da estrela para tentar compreender melhor seu comportamento e o impacto sobre a Terra.
A sonda de US$ 800 milhões (quase R$ 1,5 bilhão) será posta em órbita pelo foguete Atlas.
A missão, prevista para durar pelo menos cinco anos, tem como objetivo investigar o funcionamento interno, da superfície e da atmosfera em torno do Sol
Os instrumentos da sonda SDO vão enviar imagens com resolução dez vezes melhor do que a média das câmeras de televisão de alta definição. O vídeo deve chegar à Terra em uma questão de segundos.
O objetivo principal é analisar o funcionamento do chamado dínamo solar, uma rede profunda de corrente de plasma que gera o campo magnético solar.
É este dínamo que, em última análise, está por trás de todas as formas de atividade solar, desde explosões na atmosfera do Sol até manchas relativamente frias que percorrem a superfície da estrela durante dias ou até semanas.
"O SDO é a missão da variabilidade solar", afirmou Lika Guhathakurta, uma das cientistas do programa da Nasa.
"Vai revolucionar nossa visão do Sol e vai revelar como a atividade solar afeta nosso planeta, além de nos ajudar a antecipar o que vem pela frente".
"Ela vai observar o Sol mais rapidamente, profundamente e mais detalhadamente do que qualquer outra observação já feita, quebrando as barreiras do tempo, escala e claridade que prejudicavam o progresso na física solar", acrescentou.
Atividade
Um Sol muito ativo pode prejudicar o funcionamento de satélites, comunicações e sistemas de fornecimento de energia na Terra - especialmente quando libera partículas carregadas na direção do planeta.
Com este projeto, os cientistas vão tentar também melhorar as previsões do "clima espacial".
A sonda está sendo lançada depois de anos de baixa atividade solar, e o SDO deve monitorar a estrela quando ela começar a apresentar uma atividade maior.
"O Sol tem estado dramaticamente inativo", afirmou Richard Harrison, um dos pesquisadores do programa SDO do Laboratório Rutherford Appleton na Grã-Bretanha.
"Os últimos dois anos registraram mais de 250 dias sem nenhuma mancha solar. Acreditamos que isto vai acabar; todos os sinais estão lá. Estamos vendo novas regiões ativas (...). Estamos vendo as primeiras grandes explosões solares", disse.
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