Vazamento faz EUA evacuar outra plataforma de petróleo
Autoridades americanas evacuaram nesta segunda-feira uma nova plataforma de petróleo no Golfo do México, próxima do local onde outra plataforma explodiu e afundou na semana passada.
Segundo o Serviço de Administração de Minérios dos EUA (MMS, na sigla em inglês), a decisão de retirar os trabalhadores da plataforma Ocean Endeavour foi tomada porque o vazamento de óleo causado pela explosão estaria "perigosamente próximo" do local.
Uma porta-voz do Serviço disse que as autoridades estão sendo extremamente cautelosas depois da explosão da semana passada.
A plataforma Deepwater Horizon, da empresa British Petroleum (BP), explodiu na terça-feira passada e afundou na quinta-feira, depois de ficar dois dias em chamas.
Os esforços de limpeza do óleo em frente à costa da Louisiana foram suspensos nos últimos dois dias por causa do mau tempo na região e a mancha no mar já chega a cerca de 1,5 mil km².
Uma empresa britânica está usando submarinos-robôs para tentar conter o petróleo. Essa é a primeira vez que essa estratégia, com os aparelhos controlados remotamente de um navio na superfície, está sendo usada para tentar controlar esse tipo de problema.
Desastre A BP vem usando os submarinos, equipados com câmeras, para tentar fechar as válvulas e parar o vazamento a 1,5 km de profundidade.
A operação deve durar de 24h a 36h e não há garantias de que ela será bem sucedida.
Se a iniciativa falhar, a alternativa seria abrir um poço vizinho ao que está vazando e desviar o fluxo de petróleo, algo que levaria meses.
Onze funcionários da plataforma continuam desaparecidos e acredita-se que eles tenham morrido no acidente. Mais de cem funcionários foram resgatados antes de as buscas terem sido encerradas.
Segundo as autoridades locais, o vazamento de petróleo - de quase 160 mil litros por dia - tem potencial para danificar praias, ilhotas e manguezais na costa da região, causando um desastre ambiental.
A plataforma realizava perfurações exploratórias 84 km ao sudoeste de Venice, na Louisiana, quando ocorreu a explosão.
A empresa também acionou mais de 30 navios e vários aviões para espalhar agentes dispersantes sobre a mancha de óleo, mas os esforços foram suspensos no fim de semana por causa do mau tempo.
Por enquanto, as condições meteorológicas estão mantendo a mancha distante da costa e especialistas esperam que as ondas ajudem a "quebrar" a mancha, permitindo que o óleo endureça e desça para o chão do oceano.
Prioridade Inicialmente, a guarda costeira acreditava estar lidando apenas com um vazamento residual na superfície, mas depois constatou que havia óleo vazando de canos.
No ano passado, a BP foi multada em US$ 87 milhões por não ter melhorado as condições de segurança depois de uma enorme explosão que provocou a morte de 15 pessoas em uma refinaria na cidade do Texas.
O Serviço de Administração Mineral dos Estados Unidos tinha realizado inspeções de rotina na plataforma Deepwater Horizon em fevereiro, março e abril deste ano, sem encontrar nenhuma violação às normas de segurança.
A causa da explosão ainda não foi identificada.
Na quinta-feira, o presidente americano, Barack Obama, disse que seu governo está oferecendo "toda assistência necessária" para o resgate e para os esforços de limpeza na região.
Ele descreveu a crise na plataforma operada pela BP como a "prioridade número um" de seu governo.
Segundo o Serviço de Administração de Minérios dos EUA (MMS, na sigla em inglês), a decisão de retirar os trabalhadores da plataforma Ocean Endeavour foi tomada porque o vazamento de óleo causado pela explosão estaria "perigosamente próximo" do local.
Uma porta-voz do Serviço disse que as autoridades estão sendo extremamente cautelosas depois da explosão da semana passada.
A plataforma Deepwater Horizon, da empresa British Petroleum (BP), explodiu na terça-feira passada e afundou na quinta-feira, depois de ficar dois dias em chamas.
Os esforços de limpeza do óleo em frente à costa da Louisiana foram suspensos nos últimos dois dias por causa do mau tempo na região e a mancha no mar já chega a cerca de 1,5 mil km².
Uma empresa britânica está usando submarinos-robôs para tentar conter o petróleo. Essa é a primeira vez que essa estratégia, com os aparelhos controlados remotamente de um navio na superfície, está sendo usada para tentar controlar esse tipo de problema.
Desastre A BP vem usando os submarinos, equipados com câmeras, para tentar fechar as válvulas e parar o vazamento a 1,5 km de profundidade.
A operação deve durar de 24h a 36h e não há garantias de que ela será bem sucedida.
Se a iniciativa falhar, a alternativa seria abrir um poço vizinho ao que está vazando e desviar o fluxo de petróleo, algo que levaria meses.
Onze funcionários da plataforma continuam desaparecidos e acredita-se que eles tenham morrido no acidente. Mais de cem funcionários foram resgatados antes de as buscas terem sido encerradas.
Segundo as autoridades locais, o vazamento de petróleo - de quase 160 mil litros por dia - tem potencial para danificar praias, ilhotas e manguezais na costa da região, causando um desastre ambiental.
A plataforma realizava perfurações exploratórias 84 km ao sudoeste de Venice, na Louisiana, quando ocorreu a explosão.
A empresa também acionou mais de 30 navios e vários aviões para espalhar agentes dispersantes sobre a mancha de óleo, mas os esforços foram suspensos no fim de semana por causa do mau tempo.
Por enquanto, as condições meteorológicas estão mantendo a mancha distante da costa e especialistas esperam que as ondas ajudem a "quebrar" a mancha, permitindo que o óleo endureça e desça para o chão do oceano.
Prioridade Inicialmente, a guarda costeira acreditava estar lidando apenas com um vazamento residual na superfície, mas depois constatou que havia óleo vazando de canos.
No ano passado, a BP foi multada em US$ 87 milhões por não ter melhorado as condições de segurança depois de uma enorme explosão que provocou a morte de 15 pessoas em uma refinaria na cidade do Texas.
O Serviço de Administração Mineral dos Estados Unidos tinha realizado inspeções de rotina na plataforma Deepwater Horizon em fevereiro, março e abril deste ano, sem encontrar nenhuma violação às normas de segurança.
A causa da explosão ainda não foi identificada.
Na quinta-feira, o presidente americano, Barack Obama, disse que seu governo está oferecendo "toda assistência necessária" para o resgate e para os esforços de limpeza na região.
Ele descreveu a crise na plataforma operada pela BP como a "prioridade número um" de seu governo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.