Vazamento faz EUA suspenderem novas perfurações na costa
O governo dos Estados Unidos decidiu suspender a perfuração de novos poços de petróleo em áreas da costa americana até que sejam concluídas investigações sobre o vazamento de petróleo no Golfo do México.
Em entrevista ao canal de televisão ABC na manhã desta sexta-feira, um dos principais assessores do presidente Barack Obama, David Axelrod, se referiu à decisão anunciada por Obama em março de abandonar uma moratória nas perfurações de petróleo na costa dos Estados Unidos.
"Nenhuma perfuração adicional foi autorizada e nenhuma outra será até descobrirmos o que aconteceu aqui, se foi um evento único e evitável. O que estou dizendo é que nenhuma perfuração doméstica em novas áreas vai avançar até que haja uma análise adequada do que aconteceu aqui e do que está sendo proposto em outros lugares", afirmou Axerold.
O assessor também defendeu os procedimentos do governo em resposta à explosão da plataforma de petróleo Deepwater Horizon, na semana passada.
"A Guarda Costeira estava lá quase que imediatamente", disse.
Cheiro de petróleo A plataforma, que pertence à empresa suíça Transocean e estava sendo operada pela British Petroleum (BP), explodiu no dia 20 de abril e afundou na quinta-feira seguinte, depois de ficar dois dias em chamas.
Até cinco mil barris de petróleo por dia estariam vazando na costa do Estado da Louisiana, onde ocorreu o incidente.
A Guarda Costeira informou que parte do petróleo já atingiu a costa do Estado, que na quinta-feira declarou Estado de emergência.
Uma autoridade local disse à BBC que o óleo atingiu uma ilha perto do delta do Rio Mississipi.
Alguns residentes da região costeira e um correspondente da BBC na Louisiana afirmaram que já podiam sentir o cheiro do petróleo vindo do mar.
Outros Estados Além da Louisiana, os Estados do Mississippi, Alabama e Flórida também estão ameaçados pelo vazamento.
O governo dos Estados Unidos anunciou na quinta-feira que considera a mancha de petróleo na costa da Louisiana um "evento de importância nacional", o que permite que as autoridades levantem recursos em todo o país para lidar com a situação.
A Louisiana abriga cerca de 40% dos pântanos e mangues americanos e é o habitat de inúmeras espécies de peixes e aves, além de também ter uma grande indústria de pesca e frutos do mar.
Ao declarar o Estado de emergência, o governador do Estado, Bobby Jindal, pediu verbas federais para enviar 6 mil soldados da Guarda Nacional para ajudar na limpeza.
Onze trabalhadores desapareceram depois do desastre, que está sendo considerado o mais grave do tipo em quase uma década.
Em entrevista ao canal de televisão ABC na manhã desta sexta-feira, um dos principais assessores do presidente Barack Obama, David Axelrod, se referiu à decisão anunciada por Obama em março de abandonar uma moratória nas perfurações de petróleo na costa dos Estados Unidos.
"Nenhuma perfuração adicional foi autorizada e nenhuma outra será até descobrirmos o que aconteceu aqui, se foi um evento único e evitável. O que estou dizendo é que nenhuma perfuração doméstica em novas áreas vai avançar até que haja uma análise adequada do que aconteceu aqui e do que está sendo proposto em outros lugares", afirmou Axerold.
O assessor também defendeu os procedimentos do governo em resposta à explosão da plataforma de petróleo Deepwater Horizon, na semana passada.
"A Guarda Costeira estava lá quase que imediatamente", disse.
Cheiro de petróleo A plataforma, que pertence à empresa suíça Transocean e estava sendo operada pela British Petroleum (BP), explodiu no dia 20 de abril e afundou na quinta-feira seguinte, depois de ficar dois dias em chamas.
Até cinco mil barris de petróleo por dia estariam vazando na costa do Estado da Louisiana, onde ocorreu o incidente.
A Guarda Costeira informou que parte do petróleo já atingiu a costa do Estado, que na quinta-feira declarou Estado de emergência.
Uma autoridade local disse à BBC que o óleo atingiu uma ilha perto do delta do Rio Mississipi.
Alguns residentes da região costeira e um correspondente da BBC na Louisiana afirmaram que já podiam sentir o cheiro do petróleo vindo do mar.
Outros Estados Além da Louisiana, os Estados do Mississippi, Alabama e Flórida também estão ameaçados pelo vazamento.
O governo dos Estados Unidos anunciou na quinta-feira que considera a mancha de petróleo na costa da Louisiana um "evento de importância nacional", o que permite que as autoridades levantem recursos em todo o país para lidar com a situação.
A Louisiana abriga cerca de 40% dos pântanos e mangues americanos e é o habitat de inúmeras espécies de peixes e aves, além de também ter uma grande indústria de pesca e frutos do mar.
Ao declarar o Estado de emergência, o governador do Estado, Bobby Jindal, pediu verbas federais para enviar 6 mil soldados da Guarda Nacional para ajudar na limpeza.
Onze trabalhadores desapareceram depois do desastre, que está sendo considerado o mais grave do tipo em quase uma década.
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