Anvisa apura se intoxicação alimentar provocou morte em transatlântico que atracou no Rio

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realiza inspeção no transatlântico onde uma americana de 61 anos morreu na manhã desta terça-feira (22) depois que o navio atracou no porto do Rio de Janeiro, no centro da cidade.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, uma crise de gastroenterite (intoxicação alimentar) pode ter provocado a morte da passageira. No entanto, ainda não há confirmação quanto à causa do óbito.

De acordo com informações iniciais da Polícia Federal, também existe a possibilidade de que a americana tenha morrido em função de circunstâncias naturais. Agentes da PF estão coordenando o trabalho pericial com o auxílio de guardas municipais e funcionários da Vigilância Sanitária. A assessoria da PF informou que os policiais aguardam a inspeção sanitária para, na sequência, liberar o corpo da vítima.

Há informações de que outros turistas se sentiram mal, porém a Polícia Federal não divulgou mais detalhes sobre o estado dos demais passageiros, já que eles provavelmente serão chamados para depor.

Segundo o protocolo, os turistas que apresentarem problemas de saúde devem ser encaminhados para o posto da Anvisa no aeroporto internacional Tom Jobim, o Galeão, na zona norte do Rio.

O navio MS Vendaam, de bandeira holandesa, integra a frota da empresa Holland América (com sede nos Estados Unidos) e tem capacidade para 1.288 passageiros. De acordo com as informações divulgadas pelo píer Mauá, a embarcação saiu do Uruguai em direção à capital fluminense.

A  intoxicação alimentar (resultado de uma infecção “calicivírus”) nem sempre é provocada por alimentação inadequada - pode ser passada por aperto de mão, por exemplo. Os sintomas mais mais comuns são vômito, cólica estomacal e diarréia.