Com greve da PM e madrugada violenta, Salvador recebe primeiros homens da Força Nacional
Após uma madrugada violenta em Salvador, 150 homens da Força de Segurança Nacional devem iniciar, na manhã desta sexta-feira (3), o patrulhamento na capital baiana por conta da greve da Polícia Militar.
Durante a última madrugada, pelo menos quatro pessoas morreram e diversas lojas foram saqueadas. “Vamos continuar dialogando com quem quer dialogar, mas a via da força e da afronta é um caminho muito perigoso”, disse, na manhã de hoje, o secretário de Segurança Pública, Maurício Telles, referindo-se à parte dos policiais militares do Estado que estão parados há quatro dias.
A onda de violência se verifica em diferentes regiões da cidade. Na Avenida Jorge Amado, entre os bairros da Boca do Rio e Imbui foram encontrados quatro corpos. A polícia não os identificou, mas acredita que essas pessoas tenham sido assassinadas.
No bairro da Liberdade, um dos mais populosos da cidade, pelo menos cinco grandes lojas de eletrodomésticos tiveram as suas portas arrombadas e seus produtos saqueados por grupos armados.
O mesmo se verificou na região das Sete Portas, onde lojas também foram arrombadas. Até o momento ninguém foi preso.
A polícia ainda não sabe informar se essas ações foram praticadas por policiais grevistas ou bandidos, já que na quinta-feira parte dos PMs que estão com as atividades paralisadas atacaram ônibus em grandes avenidas de Salvador e os atravessaram nas ruas, para impedir o tráfego, provocando o caos no trânsito.
Na manhã de ontem, a Justiça decretou a ilegalidade da greve, e o retorno imediato ao trabalho, mas os grevistas não acataram a determinação judicial.
O governo espera que até o sábado desembarquem em Salvador mais 500 homens da Força Nacional e dois mil do Exército. A Bahia tem 30 mil policiais. A estimativa de Telles é a de que um terço deles esteja em greve.
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