Líder dos bombeiros grevistas no Rio recebe habeas corpus e deixa a prisão
O cabo Benevenuto Daciolo, um dos principais líderes dos bombeiros grevistas no Rio, foi liberado na tarde desta sexta-feira (24). O juiz da Auditoria Militar do Tribunal de Justiça do Rio, Marcius da Costa Ferreira, assinou seu alvará de soltura. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Auditoria Militar.
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Segundo o TJ, o cabo teve seu habeas corpus concedido pelo desembargador plantonista Aldolpho Andrade no sábado (18), mas a decisão não pôde ser cumprida antes porque havia um mandado de prisão da Auditoria Militar que não havia sido recolhido. A Auditoria Militar teria então solicitado o recolhimento do mandado para que o alvará de soltura fosse expedido.
A princípio se alegou um erro de digitação no pedido de habeas corpus, mas o principal entrave era o mandado de prisão que não tinha sido recolhido.
Daciolo é o último líder grevista a ser solto. Os demais haviam sido liberados entre o sábado (18) e o domingo (19). Ele está preso desde a noite do dia 8 quando voltava de Salvador –onde havia participado de negociações em torno da paralisação dos policiais militares baianos.
Daciolo já havia sido preso no ano passado, com mais 400 bombeiros, por terem ocupado o quartel-central da corporação, durante uma manifestação.
Alguns militares chegaram a ser levados para o presídio de segurança de Bangu 1, mas, na quarta-feira (15), o TJ concedeu a transferência deles para as unidades prisionais militares. Na passagem por Bangu 1, Daciolo teria iniciado uma greve de fome.
O movimento grevista do Rio reivindicava melhores salários e a aprovação da PEC 300. Depois de uma assembleia que reuniu mais de 2.000 militares na Cinelândia, no centro do Rio, no dia 9 deste mês, a greve foi iniciada por bombeiros, policiais militares e policiais civis.
Com a prisão dos líderes grevistas e a baixa adesão ao movimento, que se iniciou às vésperas do Carnaval, uma nova assembleia, na segunda-feira (13), decidiu pela suspensão da paralisação e a principal reivindicação passou a ser a liberdades dos militares presos.
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