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Helicóptero que caiu e matou um na zona norte de São Paulo estava a serviço da Prefeitura

Uma pessoa morreu e outras cinco ficaram feridas na tarde desta segunda-feira (21) na queda de um helicóptero em SP - Rafael Brito/Futura Press
Uma pessoa morreu e outras cinco ficaram feridas na tarde desta segunda-feira (21) na queda de um helicóptero em SP Imagem: Rafael Brito/Futura Press

Do UOL, em São Paulo

21/01/2013 17h01Atualizada em 21/01/2013 21h08

O helicóptero que caiu nesta segunda-feira (21) sobre uma casa no Jaraguá, na zona norte da capital paulista, estava a serviço da Prefeitura de São Paulo. Uma pessoa morreu no acidente, que ocorreu pouco depois das 12h após a aeronave bater em uma residência na rua Paulo Arentino, 200, próximo à estrada de Taipas. Cinco pessoas ficaram feridas --dois moradores da região e três servidores municipais --e cinco casas afetadas pela queda foram totalmente interditadas pela Defesa Civil municipal.

Vídeo mostra momento seguinte à queda de helicóptero

Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que o helicóptero estava a serviço do município e “em sobrevôo de fiscalização, acompanhamento de áreas e vistoria de parques”. De acordo com a nota, a aeronave havia decolado do Campo de Marte e retirado servidores para a tarefa, no heliponto da prefeitura, ao meio-dia.

Dos quatro tripulantes, informa a nota, três são funcionários da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente.

“Ramiro Levy (Depave-1), Fabiana Bispo Barbosa (Depave-5) e Idevanir Souza (Comunicação) foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros e levados ao Hospital das Clínicas e ao Hospital São Camilo-Pompeia. O piloto, Marcelo de Melo Ribeiro, funcionário da empresa Helimarte, morreu no acidente”, diz o material oficial.

Além dos servidores municipais, a queda da aeronave deixou ainda duas vítimas com ferimentos leves no local da queda. Elas foram encaminhadas ao Hospital de Taipas, e, na área do acidente, cinco imóveis foram interditados.

A Prefeitura salientou ainda que equipes da Defesa Civil e do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) estão no local em que o helicóptero caiu. As causas do acidente estão sendo investigadas.

A Defesa Civil informou que nem todas as cinco casas interditadas foram diretamente atingidas pela queda --mas algumas foram danificadas por peças do helicóptero.

Sobrevoo duraria duas horas

Ainda conforme a administração municipal, o helicóptero que caiu havia sido solicitado pela Prefeitura para um sobrevoo de duas horas. A aeronave tinha previsão de sobrevoar as regiões de Perus, Taipas, Brasilândia, Bananal, Bispo, Tremembé, Santa Maria, Engordador, Barrocada, Pinheirinho d´Água e Trote.

Contratada pela Prefeitura de São Paulo “para atender as secretarias e as subprefeituras”, diz a nota, a empresa Helimarte “disponibiliza dois helicópteros (um deles é reserva). Os voos decolam e pousam no heliponto do Edifício Matarazzo e geralmente são utilizados para vistorias de invasões, parques, áreas de risco e obras. O uso depende de solicitação à Secretaria de Planejamento, que coordena a atividade com a assessoria militar”, completa a nota.

A reportagem do UOL entrou em contato com a assessoria da Helimarte em São Paulo, mas foi informada que vai aguardar o curso das investigações antes de se manifestar. Funcionários da empresa, segundo a assessoria, estavam ainda no local do acidente por volta das 17h15.