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Três John Lennon são presos pela polícia de Minas Gerais em menos de um mês

John Lennon Fonseca Ferreira foi o primeiro com nome de beatle a ser preso em Minas Gerais - Divulgação/Procura-se
John Lennon Fonseca Ferreira foi o primeiro com nome de beatle a ser preso em Minas Gerais Imagem: Divulgação/Procura-se

Rayder Bragon

Do UOL, em Belo Horizonte

01/02/2013 15h32

Em menos de um mês, a polícia mineira prendeu, sob acusação da prática de crimes variados, três homens que possuem entre si o mesmo nome: John Lennon, ex-integrante dos Beatles morto a tiros em 1980.

A última ocorrência foi registrada nesta sexta-feira (1º), com a prisão de John Lennon Ribeiro Siqueira, 19 anos. Segundo a Polícia Militar mineira, ele e outro rapaz com a mesma idade foram detidos após terem sido reconhecidos por funcionários de uma lotérica que se preparavam para abrir o estabelecimento.

Os funcionários notaram a presença deles nas imediações do local, situado no bairro Santa Efigênia, região leste de Belo Horizonte, e relataram que a dupla havia assaltado a loja no final de novembro do ano passado, utilizando do mesmo expediente: monitorar a abertura da loja. Com eles foi apreendido um revólver calibre 38.

No último dia 22 de janeiro deste ano, a Polícia Civil apresentou John Lenon Gomes Camargos, 22, suspeito de ter matado cinco pessoas, há um mês, no bairro Aarão Reis, na região norte da capital mineira.

Conforme a corporação, ele ainda é suspeito da morte de outras duas pessoas no mesmo bairro. A polícia informou que as vítimas não tinham envolvimento com crimes. Nesse caso, os documentos pessoais do preso revelaram a grafia com um “n” a menos no segundo nome do beatle. 

Já no dia 8 do mês passado, a Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais informou a prisão de John Lennon Fonseca Ferreira, 22 anos, considerado um dos criminosos mais procurados do Estado. Ele e um comparsa foram capturados, no dia 8 de janeiro, durante uma tentativa de assalto a uma casa localizada na cidade de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte).

Ele integrava lista de programa intitulado “Procura-se”, destinado a divulgar fotos dos procurados em locais de grande circulação de pessoas. Conforme a secretaria, o rapaz era procurado por homicídio, tentativa de homicídio, porte ilegal de arma, roubo e uso de documentos falsos.

Ainda de acordo com o órgão, ele fazia parte de uma facção criminosa e atuava nas cidades de Contagem e Esmeraldas, na região metropolitana da capital mineira, além de outros municípios mineiros.